02/12/2011

E quem diria?

Oies e olás pessoas...

E quem diria... Há apenas duas semanas, eu poderia jurar de pés juntos, com a mão sobre a Bíblia, na frente de todo um tribunal que jamais iria me apaixonar mais uma vez...
Uma semana mais tarde, lá estava eu... Me apaixonando... Confusa com os sentimentos que isso me traziam, com um medo imenso do dia seguinte.
E hoje, cá estou... Relembrando o último final de semana, relembrando o dia de ontem, planejando o jantar de amanhã e preocupada com sábado... Aliás, não sei se preocupada seria a palavra mais certa... Talvez aterrorizada seja um adjetivo melhor.
Não sei que roupa usar, não sei como vou ajeitar os cabelos, as unhas... Não faço a menor idéia de quais tons deveria usar de maquiagem (aliás, batom é aquela coisa que a gente passa nos olhos, né???).
ARGH!!!!
Olhando minhas roupas guardadas, fiz uma constatação: NÃO TENHO ROUPA!!!
Definitivamente, sábado pela manhã, irei me encaminhar apavoradamente pro shopping mais próximo!
Preciso de roupas, preciso de maquiagens, preciso perder 3kg (ou melhor, 5, só prá garantir - como toda mulher) mas, preciso, desesperadamente, de um calmante (ou dois, ou três, ou... melhor me dar uma caixa inteira, por favor).

Friozinho na barriga??? Nããããããooooooooooooooo
Isso é pouco!!!! Friozinho na barriga é moleza!
Ainda não inventaram nome prá isso que eu to sentindo... E não tenho a menor idéia de como descrever!
E eu, que achava que sábado estava longe, que eu iria tirar de letra... Afinal, é só uma festa de aniversário de criança, certo??? ERRADO!!!!
Aniversários de crianças, e de membros da família em geral, são apenas um nome mais simpático prá "reunião de família"! Uma ótima (???????) oportunidade prá apresentar namoradas novas prá todo mundo de uma só vez!
E aí, pronto! A gente já vira cunhada, nora, tia... E, no caso, madrasta também! Se bem que, prefiro não ser a "madrasta", prefiro ser a "boadrasta", a amiga, a tia... Sei lá! Qualquer coisa, menos "madrasta".
A simples menção da palavra, me remete de imediato à histórias infantis e vou logo imaginando aquela voz dizendo: "Espelho, espelho meu..."
Affffffff
Madrasta, definitivamente, NÃO!
Coisa estranha... Muitíssimo estranha... Mas, desde semana passada, cada vez que vejo o que quer que seja prá meninas, me dá uma vontade imensa de comprar tudo, embrulhar prá presente e esperar por sábado! Só prá ver a reação... Sei lá... Vai que eu ganho um ou dois pontinhos, né?

Sábado, sábado, sábado...
Afff
SÁBADO TÁ LOGO ALI! TÁ BATENDO NA PORTA!
Será que tem como parar o mundo na sexta???? Só por um tempinho... Não muito... Só prá eu me preparar psicologicamente pro sábado... Assim... Por uns dez anos, talvez????

Me desejem sorte!

Beijokinhas

25/11/2011

E a vida toma um novo rumo...

Oies e olás pessoas.

Tudo tem mudado com uma velocidade incrível!
Curvas fechadas no asfalto quebram o marasmo de retas intermináveis.
Pequenas trilhas, grandes decisões.

Chegou a hora da colheita de tudo que plantei nos últimos meses.
O trabalho, vai de vento em popa!
O coração, melhor ainda!

Aprendi que, aparentemente, dois podem sim ser um! E, mais importante... Que ainda que sejam um, ainda assim, continuam a ser dois.
Dias de trabalho árduo... Noites de risadas, de novos-velhos amigos e de novos e, quem sabe, eternos amores!

E é engraçado... Um sentimento que acalenta, um sentimento que, apesar de novo, parece tão antigo quanto as Pirâmides com seus Faraós. Um frio na barriga, uma vontade de estar junto, um desejo quase que incontrolável de não se separar mais porque, quando nos separamos, é como se uma parte de mim fosse junto com ele.
Ao mesmo tempo, um medo que tudo isso seja apenas um sonho bom, um medo de dormir porque, amanhã, quando eu acordar, talvez eu descubra que era só isso - um sonho!
É um tal de um medo e de uma luta contra o medo, um tal de lágrima que teima em brotar (pela simples possibilidade de perder) e de um sorriso que desponta quando lembro da minha imagem refletida nos olhos dele. Um medo de conhecer uma certa pequena-grande Deusa Egípcia e, ao mesmo tempo, uma vontade gigantesca.

E as borboletas, que há muito estavam adormecidas, revoam no meu estômago mais uma vez. E, nesse exato momento, eu admito: Uma nova Highway se estende a minha frente e, quer saber? Não quero que ela termine jamais!

Beijokinhas

31/10/2011

Repaginação

Oies e olás pessoas.

Nada do que foi há dois meses, continua sendo.
Muito aconteceu.
Reaprendi a ser quem eu nunca deveria deixar de ter sido, reaprendi a me divertir comigo mesma, conheci novas pessoas, expandi meus horizontes, deixei prá trás tudo o que me fazia chorar.

Definitivamente! Não sou mais quem eu era!
O dia de hoje, vivo hoje, vivo agora!
O amanhã? Sei lá que diabos vai acontecer amanhã! Posso ganhar na Mega Sena... Ou posso parar debaixo de um caminhão! Ou pode ser que nada aconteça... Vai saber? O amanhã aos Deuses pertence... E que fique no amanhã!

Estou sumida da net... Estou com o tempo contadíssimo... Trabalho, festas... Sempre! Todos os dias! E que continue assim!
Meu coração me pertence (não posso mais dizer o mesmo do meu fígado)! Sou eu e pronto!
Faltou com respeito? Leva na cara! E olha que não foi nem um e nem dois que levaram na cara nos últimos dois meses!

E a vida segue... Prá onde? Não sei! Sei que estou aqui, agora! E isso, me basta!
Não faço planos (a não ser que o plano em questão seja qual maquiagem e qual roupa vou usar). Não traço estratégias. Sou eu e simplesmente eu!

Quer me ganhar? Prove que merece exclusividade, meu bem!
Mas não espere ganhar meu coração! Esse tem dona! E a dona, sou eu!
Quer ser único? Me ganhe... Ganhe meus pensamentos!

Já avisei... Não é fácil!
Sou filha da Deusa! Sou filha dos elementos!
Eu pertenço a mim mesma! Pertenço à parte da Deusa que vive em mim!
Pertenço à Terra, pertenço à Água, pertenço ao Fogo, pertenço ao Ar!
Pertenço à mim! Pertenço à Deusa!
Sou do mundo!
O mundo é meu!
Sou tudo, sou completa e complexa... Mas, ao mesmo tempo, sou o nada, o vazio!

Beijokinhas

03/10/2011

(Sem) Sentidos

Oies e olás pessoas.

Passei um tempo afastada da net (como aliás, muitos perceberam) e, meus dias longe do notebook devem continuar.
Não estou passando por nenhuma grande crise, não estou num relacionamento (mesmo porque, um relacionamento que valha a pena anda difícil de se encontrar), não estou sem net (como vocês podem perceber) e não... não fui abduzida por ET's.
Só estou correndo demais... Trabalhando demais... E, o pouquíssimo e raríssimo tempo que me resta, divido entre pilhas de livros não lidos e o sono perdido em meio à correria.

O tempo tem passado tão rápido e fugaz que , às vezes me pergunto se não sou eu quem está matando tempo por aí. Então, penso em cada detalhe do meu dia e percebo que, no final das contas, não sou eu quem está matando o tempo e sim o contrário.

Tudo corre, tudo muda tão rápido, que mal tenho tempo de acompanhar uma novidade que não seja a respeito do clima (mesmo porque, se chove, eu chego encharcada onde quer que eu esteja indo e isso, é bem difícil de não se reparar).

Me período de luto por tudo que não foi e poderia ter sido passou.
A revolta acabou...
E o que restou, foi aquele sentimento que não conseguimos definir exatamente o que é.

Hoje, quase consegui me enfiar debaixo da moto. Graças às Forças que Regem o Universo, foi "quase".
Isso me faz pensar em quanto vale palavras não ditas, frases inacabadas, pensamentos não expostos.
Quanto vale tudo isso?
E, se no amanhã, ao invés de um bom dia, existisse um telefonema, uma má notícia, um velório?
O que seria?

Os dias passam... Fugazes como a vida carnal frente ao espiritual. E ninguém sabe o dia de amanhã.
Ninguém sabe o que está por vir.

Sou humana como todos... Como cada um de vocês, que perdem seus preciosos minutos lendo aquilo que escrevo aqui. E eu pergunto: quem sabe o que virá?
Tenho meus defeitos, tenho meus ônus e meus bônus... Assim como cada um aqui.

Minhas Highways correm em sentidos estranhos, como se fossem brinquedos, em um parque de diversões, especialmente projetados para nos lembrar aquilo que comemos há 2 anos.
E nada é igual... Mas, nada é diferente... Tudo se complementa... Tudo se repete...

Velhas feridas se reabrem... Velhos medos ressurgem como se nada fossem... E reticencias voltam... Como se nunca tivessem dito adeus.Tantas coisas eu queria... Tanto eu quero... Mas, o principal, eu ainda não conquistei. Aquilo que realmente me faz falta, continua fazendo.

E eu sorrio... E eu me mostro prá poucos... E eu sou eu mesma apenas praqueles que não se importam, simplesmente porque me amam assim, como sou...

Mas os dias... Esses continuam correndo...
E eu, simplesmente não me importo com isso...
Tenho mais com o que me preocupar.

Aliás... Um recado básico, TCHÊ!
Se eu te der um gato, você cuida das 7 vidas dele ao invés de cuidar da minha?
Espero  Unfollows como resposta... Obrigada!

05/09/2011

Recados insones

Oies e olás pessoas.

Há muitas horas disse que ia me deitar, descansar um pouco, curar essa maldita gripe que teima em não passar.
Mas, apesar de deitada, quieta no meu quarto silencioso, não consigo dormir. Um quê de agonia febril toma conta do meu corpo. Calafrios incômodos, nariz trancado e todo aquele bla bla bla chato de quem está com uma gripe daquelas.

E, é nessa hora que me pergunto o quanto vale meu orgulho e nariz empinado. Quanto vale nossa última briga, onde você disse o que queria e eu te mandei tomar no cu em alto e bom som. Quanto vale o misterioso prazer que eu senti todas as vezes que você me ligou e eu não atendi ou atendi e disse que eu não estava disponível prá você.
Bem... Eu mesma respondo: Vale MUITO!

Você aí, cheio de dedos colocando frasezinhas estúpidas na porra do MSN (lá mesmo, onde deveria estar escrito: "Digite aqui sua indireta") e eu aqui, insone e invisível, dando risada do seu teatrinho!
Eu disse... Eu avisei, não avisei?
Agora vai, cachorrinho... Cheio de dedos, cheio de manha... E rasteja! Mas rasteja prá longe... Prá bem longe!

Aprendeu que não tem volta? Aprendeu que a Highway nunca volta ao ponto de partida? Ótimo! Então tchau! Fica ae, com seus delírios fake, com seus amores fake, com suas dores de pseudo-amor e suas lágrimas de crocodilo! Fica ae! Rasteja! Implora! Que eu vou ficar aqui, dando risada! Faça meu feriadão-forçado ser mais engraçado! Se pinta de palhaço, pendura uma melancia no pescoço e vai dançar pelado no meio da rua... OTÁRIO! Hahaha

Minha palavra é uma só! Minhas decisões também!
Agora, fica ae... Não preciso de você mais do que preciso de uma barata no meu caminho! Não preciso e nunca precisei!

Enquanto você lamenta, eu dou risada! Avisei que eu não prestava! Agora, não venha me pedir perdão ou compaixão! Não tenho a menor pena!

A propósito... Vê se some! Vê se se manca! Vê se se fode! Simples assim, fácil assim! Mas, se não achar que isso seja bom o suficiente... Simplesmente, vê se morre, então!

Beijokinhas

18/08/2011

Só por hoje

Oies e olás pessoas.

Os dias estão corridos, a mudança da loja finalmente está acabando e eu, cada vez mais tenho algumas certezas a respeito de mim mesma e do mundo que me rodeia.
Não tenho mais medos. Não tenho mais nada que me impeça de seguir em frente.
Não me prendo a nada e nem a ninguém.
Sou eu mesma. Sou eu, só por hoje e o amanhã, ao amanhã pertence.
Vivo hoje. Mas vivo com a intensidade que somente eu sei viver.
Meus raios de sol são dias de céu de brigadeiro, meus chuviscos são tempestades e, minhas brisas, são vendavais.
Em algum ponto, de alguma das trilhas que segui, me deparei comigo mesma. Com quem eu era há muito tempo. E ali, vendo a mim mesma, decidi ser quem eu sempre fui.
Não tenho donos, não devo explicações, não tenho limites.
Exatamente isso! Não tenho limites! E, se alguém me disser que o céu é o limite, digo que alcanço as estrelas mais distantes se assim desejar.
Meu coração pertence a mim mesma! Meus pensamentos, também!
Sou forte, sou guerreira!
Enfrentei batalhas sangrentas e saí imaculada de todas elas!
Meu amor pertence a mim! Minha vida também!
E, pros que acham que me têm na palma de suas mãos, digo que não existem mãos grandes e nem fortes o suficiente prá me segurar!
Duvida?
Pois então, tente! Eu te D E S A F I O !
Use todo seu charme, todas as palavras bonitas que você conhece! Mas use sem dó, sem medo e sem pudores! USE! TENTE! OUSE!
O final dessa história, eu já conheço mas, mesmo assim, dou o benefício da dúvida a quem quiser tentar! E acredite: No final das contas, você vai ganhar a minha admiração pelo simples fato de ter tentado!

Beijokinhas

12/08/2011

Morte e Renascimento

Oies e olás pessoas.

Posso dizer que, se minhas últimas semanas pudessem ser representadas por cartas do tarot, com toda certeza, A Morte estaria entre elas.
Morri e renasci umas quantas vezes...
Sumi do mapa! Pouquíssimas pessoas me encontraram.
Tirei um tempo prá mim, prá rever minhas atitudes, conceitos e opiniões!
E, tudo virou de cabeça prá baixo!
Então, tirei mais um tempo prá reorganizar tudo...
E, com tudo organizadinho, pude perceber mais umas coisinhas aqui e ali que precisavam ser mudadas... Postura foi uma delas.

Hoje, posso dizer que gosto do resultado final de tudo isso...
Quem me conhecia, não me conhece mais.
A pessoa que eu era, ficou prá trás enterrada em um dos buracos da BR 470 e agora, nada mais é como costumava ser.
Não peço, não imploro, não corro atrás daquilo que não vale a pena!
Não surto, não brigo... Dou a minha opinião se e quando quiser e falo o que tenho vontade!
Quem gostar, gostou... Agora, quem não gostar... AZAR!
As portas da minha vida, da minha casa e do meu coração estão abertas... Mas, não sempre... Apenas quando eu quero!
Na minha vida, mando eu e ninguém tem nada com isso!
Se eu quiser um conselho, eu peço (mas não espere que eu venha pedir algum... Isso não vai acontecer!). A vida segue e eu dou risada! Pode ser numa festa, num velório ou num funeral... Tanto faz! Se eu quiser rir, isso basta!
Talvez tenha me tornado prepotente... Mas, isso é aos seus olhos... Aos meus, eu simplesmente, me tornei liberta!

Eu morri! Enfrentei meus fantasmas e retornei!
Diferente (ou indiferente, talvez???), mas retornei!
Passei a gostar dos pontos finais e dos pontos de exclamação!
Minha vida deixou de ser eternas reticências!
Aliás, muitas coisas mudaram na minha vida!
Se tenho um problema, resolvo e pronto! Deixei de ter um problema!

Tudo foi repensado! Tudo foi reestruturado! E tudo passou a fluir!
 Usei as pedras que encontrei prá formar um novo caminho! Os troncos que bloqueavam a passagem, viraram pontes.

E eu? Bem... Eu segui em frente!

Quem quiser me acompanhar, seja bem vindo!

Beijokinhas

23/06/2011

Veredito

Oies e olás pessoas.

Os dias passam...
Ando tão ocupada com milhares de coisas que tenho muito pouco tempo de tomar decisões pensadas, pouco tempo pra planejar meu próximo passo, pouco tempo pra analisar o que quer que seja.
Então, sigo meu rumo, tomo minhas decisões por puro e simples impulso, na torcida pra que os 50% estejam a meu favor.

Estou cansada.
Trabalhando demais, me consumido demais em provar pra todo mundo, o tempo todo o que quero, o que penso, o que sinto.
Cansada de tudo isso.
O que será que é tão difícil entender?
Porque querer que eu prove tudo, o tempo todo, repetidamente?
Isso me magoa, isso me machuca, isso me estressa e, principalmente, isso me afasta.

Tenho estado triste por esses dias, uma tristeza sem fim, uma angústia que teima em apertar meu peito e minha garganta.
Tenho me sentido um personagem de um filme qualquer, de uma história, aparentemete sem maiores importâncias mas, que no final das contas, muda a sua vida pra sempre.

Fico triste com a estupidez humana. Com o medo humano. Com a cegueira humana.
E, uma coisa que tinha tudo pra dar certo, tinha tudo pra ter um final feliz, simplesmente começa a se esvair por entre os dedos da indiferença, da insegurança e do medo sem que eu possa fazer mais nada pra impedir isso.
E, cada vez mais, fico triste... Me recolho dentro de mim mesma, lembrando do que foi e de luto pelo que poderia ter sido.
Me visto de branco e peço 1 minuto de silencio em recordação e em memória do que definha.

E se eu virar minhas costas? E se amanhã, eu não mais estiver aqui? E se amanhã, for tarde demais? E se?
Posso ouvir respostas do tipo: se isso acontecer, não era amor.

Eu discordo (como sempre)! E digo que, se isso acontecer, foi só porque deixei que esse amor ficasse escondido em algum lugar dentro de mim mesma, preservado de tudo isso, guardado como uma doce lembrança do passado que nos acalenta o corpo e a alma. Uma lembrança que faz com que um sorriso brote em nossos lábios e uma lágrima corra por nossa face.

Mágoa... Desespero... Desilusão...

A redoma de vidro que me guardava desses sentimentos se quebra.
E, eu não mais tenho medo deles e os enfrento de peito aberto, de cabeça erguida.
Enquanto isso, fico aqui, esperando como se fosse ré nesse imenso tribunal humano de sentimentos.
O que vai ser do veredito? O que será depois? Não sei...
A única coisa que posso dizer é que, ao mesmo tempo que uma lágrima corre por meu rosto, um sorriso desponta em meus lábios e uma pontada fere meu coração.

Beijokinhas

19/06/2011

Sonhos

Oies e olás pessoas.

Eu, como vocês já notaram, sou uma pessoa estranha...
Quando me deito, umas coisas me vêm à mente... E, de alguma forma, sempre esqueço de colocá-las aqui.
Dessa vez, acho que consigo lembrar tudo... Ou quase tudo...
Porque, em geral, é um post, praticamente pronto. V-I-C-I-O kkk
Enfim... São coisas que, em geral, têm a ver com o que estou sentindo naquele exato momento, sem dúvidas ou máscaras... São coisas que, simplesmente, são!
E, eu me enrolo nas cobertas, como se estivesse me escondendo do meu mundo e do teu também. Mundos que me assustam por serem "meu" e "teu" ao invés de nosso.
E fico aqui, quieta no escuro, tentando sentir mais uma vez o teu cheiro, o teu corpo que adormece abraçado ao meu, a tua respiração que chega como um sussurro.
E o tempo... De que serve o tempo? Apenas pra dizer o quanto ainda falta pra que nossos mundos se encontrem mais uma vez.
Tempo cruel, que faz com que a areia corra grão a grão, num quadro-a-quadro sem fim. Me torturando com a espera... Me torturando com o anseio daquilo que, mesmo tão próximo, fica cada dia mais distante.
Um dia, multiplicado por cem!
Eu adormeço na esperança de que o tempo passe. De que quando eu acordar, já seja a hora de estarmos, novamente juntos.
E eu sonho... Sonho sonhos com você. Sonhos bons. Sonhos felizes. Sonhos onde nada e nem ninguém pode nos vencer, pois estamos juntos.
Poucos segundos antes de acordar, já sei que é hora de partir. E te abraço forte. Um abraço apertado de quem quer trazer, pra realidade, um sonho.
E eu acordo. Acordo de sonhos com você, acordo com o teu sorriso, acordo com teus olhos me olhando, me pedindo prá ficar só mais um pouco. Mas... Acordo!
Acordo odiando o sol que desponta à minha janela.
E eu levanto. Passo mais um dia esperando. Esperando que a noite caia, esperando novos sonhos, esperando... Simplesmente esperando.
E a noite cai... E, mais uma vez, é hora te rever.

Bom, pessoas, é isso!
Achei tão bonitinho... Hihihihihi
Será minha antiga veia poética vindo à tona mais uma vez?
Quem sabe?

Beijokinhas

13/06/2011

Verdade ou Consequencia? Verdade!

Oies e olás pessoas...

Os dias estão mais do que corridos.
Nas últimas semanas, fui prá São Paulo, trabalhei feito gente grande, voltei prá São Paulo e trabalhei mais ainda...
Mas, por mais que eu tente esconder, por mais que eu esteja ocupada, por mais que tudo esteja absolutamente corrido, uma pessoa não me sai da cabeça (e nem do coração).
Páro com tudo, páro o tempo se for necessário, trago a Lua, o Céu e as Estrelas se preciso for.
Desafio a Lei, enfrento batalhas, luto contra dragões, alcanço o Sol...
Me perdi. Estou perdida. Desafiei minha Mãe e, me entreguei à alguém.
Não mais pertenço a mim mesma.
Não sou mais dona dos meus pensamentos.
Não sou mais senhora absoluta de mim.
Simplesmente não sou mais!

E, em Verdade... Em Verdade eu digo: Estou adorando isso! Estou plena e feliz! Sou, finalmente, completa.
Estou repleta por um sentimento que é só meu. Não exijo nada de ninguém. Apenas vivo o que sinto.
Não posso pedir que alguém sinta o mesmo. Não é certo e nem justo... Mas, o que importa, é que eu sinto e, isso em si, já me faz bem.
O que virá, virá! Não planejo, não crio expectativas... Apenas, VIVO!
E, nesse viver, vibro e transbordo e me torno cada vez mais eu mesma.

Eu estive no campo de batalha... Eu lutei... Eu venci! E eu sou eu... Liberta de amarras, liberta de tudo que me prendia, liberta... Simplesmente liberta... Porque eu conquistei essa liberdade! E ela, a mim pertence.

Sou sonhadora sim! E daí???
Sei sonhar... E sei manter meus pés no chão!
Sei amar... Um amor que não espera nada em troca.
Um amor que prende e que liberta...
Um amor por alguém... Mas, também, um amor por mim mesma. Em igual intensidade...
Como se ambos os amores fossem um só. E, na verdade, se parar prá pensar... Não deixam de ser...
Ambos são um só! Ambos se mesclam... Ambos se complementam...

E os dias seguem... A vida segue...
Sei que, apesar de ter desafiado minha Mãe, não a decepcionei.
Pertenço a outro alguém... Mas, ainda assim, pertenço a mim mesma.

Beijokinhas

02/06/2011

Saudades...

Oies e olás pessoas.

Estes dias têm sido bem corridos prá mim.
Muito aconteceu.
Tenho corrido atrás de um imóvel prá Ziziplast se mudar...
Tenho corrido atrás de vendas (tanto da Ziziplast quanto da Lujinha da Brima).
Tudo tem acontecido tão depressa...
Os dias voam... As madrugadas, mais ainda.
Sinto saudades imensuráveis de coisas que eram e que não são mais.
Sinto saudades de ser aquela menina que acreditava que tudo tinha um final feliz no final das contas.
Mas, a realidade, dura e cruel, tem me provado que, em alguns casos, o final é tão feliz quanto deveria ser e não tanto quanto poderia e muito menos, não tanto quanto eu queria.
Sinto saudades de uma voz rompendo a madrugada e que agora, apenas habita meus sonhos.
Um sentimento que me acalentou, por algum tempo a mente, o coração e o espírito, está lá... Jogado ao limbo do esquecimento dentro de mim mesma.
Minha opção, minha escolha de deixar as coisas rolarem sem me preocupar onde isso vai parar.
Como se fosse uma drogada, escolhi viver um dia de cada vez. Um passo à frente do outro... Com alguns retrocessos, é claro... Mas, sempre em frente.
Não me preocupo mais...
Não me importo mais onde irão sair as trilhas que decido seguir... Simplesmente as sigo...
E os dias vão passando... Um de cada vez... Com a velocidade de um raio que corta o céu.
Aprendi que sonhar dói... Aprendi que a realidade também dói...
Mas, acima de qualquer coisa, aprendi que não mais sou uma menina... Sou uma mulher! Forte! Dura! Impetuosa!
Mas, sinto ainda assim, saudades da menina doce que fui um dia...
Uma menina doce escondida por trás de uma fortaleza quase impenetrável.
Quem me conheceu doce, pergunta aonde essa menina foi parar.
Sinceramente? Não sei.
Ela se perdeu em algum ponto de alguma Highway.
Se perdeu em uma voz que sussurrava madrugada adentro. E, lá ela ficou... Prá sempre ouvindo as juras ao pé do ouvido. Ela se foi antes que as juras fossem desfeitas. E, em seu lugar, deixou uma mulher capaz de aguentar o mundo nas costas... Capaz de sorrir o tempo todo... Um sorriso vazio, sombrio e sem sentido... Mas, ainda assim, um sorriso.
Humor negro. Palavras ácidas... Foi isso que restou.
Mas o tempo... O tempo não volta...
O que foi... Foi! Simples assim!
E bola prá frente... O jogo acabou... Zero a Zero... Mas, quem se importa, realmente?
A menina que conquistava pela doçura... Essa sim se importava... Mas ela ficou lá atrás... Ela se perdeu... E, ninguém se importou ao ponto de ir buscá-la.
Mas... Ainda assim... Sinto saudades...
Quem sabe, um dia, ela encontre o caminho de volta prá casa... Quem sabe, um dia...
Por enquanto...
Fodam-se as convenções!
Fodam-se os rótulos!
E, principalmente... Fodam-se as juras!
Não preciso jurar nada! Não preciso de uma bíblia sob minha mão direita!
Carrego o mundo nas costas! Minha casa é onde eu estiver!
Não me prendo! Não tenho rótulos! Não tenho definições!
Sou o que sou no momento que sou. E depois, não sou mais!
Sou a água, sou o ar... Sou a terra, sou o fogo... Mas, acima de tudo isso, sou o éter!
Sou o álcool que te embriaga o corpo e sou o alimento do teu espírito!
Sou eu aquela que tem as respostas prás tuas perguntas!
Sou eu aquela que sempre te dará a mão, não importa como, quando e nem o porque!
Sou aquela que vigia os teus sonhos, embala o teu sono e abençoa tuas manhãs.
Quem sou?
Sou Umbandista, sou Filha da Deusa!
Sou eu... Simplesmente eu... Não tente me entender... Não tente me compreender... Mas, principalmente, não tente me conhecer como realmente sou! Sou apaixonante, embriagante... Sou guerreira... Sou de luz e sou de trevas...
Visto as roupas de meu Pai... Empunho as armas de minha Mãe... E vou prá guerra mais uma vez... Por mais um dia... Só por mais um dia!
O fogo continua ardendo no campo de batalha...
Mas, ainda assim... Sinto saudades daquela menina de olhos brilhantes, cabeça nas nuvens e pés, quase nunca, no chão.
Se alguém tiver noticias dela, mande lembranças minhas.

Beijokinhas

12/05/2011

Batalhas...

Oies e olás pessoas

Os dias passam...
Fugazes, velozes e cruéis.
Como um trovão que corta o céu da meia noite.
Coisas que eram, passam a não ser mais.
Coisas que achávamos que estavam mortas e enterradas, ressurgem como zumbis dentro de nós mesmos.
E assim as coisas caminham.
Novos rumos, novas trilhas, novas Highways.
Estou, finalmente, em paz mais uma vez.
Mas, ao mesmo tempo, sei que muitas mudanças virão ao meu encontro.
Não sei se é isso que eu quero.
Quero minha vidinha simples e tranquila de volta.
Quero meus sonhos.
Quero saber o que mudou e o que aconteceu neste tempo que eu estive tão absorta em meus próprios problemas que não tive como olhar pro lado de fora da janela.
Como gente grande resolvi, sozinha, meus problemas.
Mas, se ser gente grande é isso... É estar só, eu não quero crescer!
Quero ter alguém com quem conversar.
Quero ter alguém que realmente me diga como foi seu dia e que pergunte como foi o meu.
Quero ter alguém que realmente se importe tanto quanto eu me importo.
E os dias passam.
O sol de ontem dá lugar à chuva que cai mansa e serena, como num prenúncio de novos tempos.
As coisas têm mudado.
Eu mudo, constantemente.
Enquanto isso, ficam prá trás pessoas que considero, desde o momento que vi pela primeira vez, pessoas importantes prá mim. Não quero isso! Isso, NÃO!
Mas, como se faz? Como se faz prá trazer prá junto de nós aqueles que nos são caros e que, sem que saibamos o motivo, se afastaram?
Os últimos dias têm sido de luta constante e sem fim.
Uma sangrenta e cruel batalha, travada sozinha. Uma guerreira contra o mundo.
E, digo que esta guerreira está cansada (embora, não esteja rendida).
E, nesse momento, eu me vejo em um enorme campo de batalha, iluminado pelo fogo, com as armas e roupas de meu Pai e minha Mãe. Inimigos vencidos... Inimigos ainda de tocaia...
O céu, iluminado por estrelas, é cortado por um raio, anunciando que a batalha ainda não terminou.
Mas agora, nesta terra de chão batido, apenas preciso de um abrigo.
É hora de descansar.
É hora de baixar as armas (mas não a guarda) e, finalmente descansar.

Beijokinhas

27/04/2011

Verdade ou Consequencia?

Oies e olás pessoas.

Essa semana, estou trabalhando em casa...
Quase sem voz... O que impede qualquer vendedora de atender, decentemente seus clientes.
E, se por um lado, estou trabalhando mais, organizando a "vida virtual" da Ziziplast, por outro, tenho um tempo a mais prá organizar sentimentos, pensamentos e idéias.
Fazer um apanhado geral mesmo.
Entender o que está acontecendo...
Que saudade é essa que eu sinto de algo que não conseguia definir muito bem o que era.

Hoje, ouvindo umas músicas, acho que consegui, finalmente, ver o que estava escondido dentro de mim mesma.
O véu caiu e, pude vislumbrar o que tanto me faz falta.

Descobri que o que me faz falta é aquele amor inocente. Um amor que me fazia sentir como uma adolescente mais uma vez. Um amor que me rendia, sem forças prá lutar contra ele. Mas, acima de qualquer coisa, um amor que me dava forças pra lutar por ele.

Não me importava contra quem eu tinha que lutar. Pouco me importava a opinião de quem quer que fosse. O que eu precisava, desesperadamente, era viver esse amor.
E, vivi. Enquanto me foi permitido, vivi intensamente! Ri sorrisos abertos como há muito ninguém via estampado no meu rosto.
E, quando me vi privada disso tudo, chorei profundamente. Guardei (e ainda guardo) luto pela perda.

Hoje, relembrando algumas coisas, percebo que não estou pronta prá ter outro alguém na minha vida.
Vejo que, se permitisse que alguém adentrasse pelas portas do meu coração, seria apenas prá "tapar o buraco" que ficou.
"O tempo é o mestre que cura todas as feridas" AFF!!! MEU CÚ QUE É!
O tempo só faz com que a dor seja mais intensa, a saudade, maior e, a certeza de não poder estar com quem eu amo, mais forte.

Então, pessoas...
Sinto dizer...
Mas, ainda de luto, eu digo: Desisto! Desisto de sofrer assim... Desisto de sentir essa dor alucinante que me faz querer sumir, que me rasga o peito e me dilacera a alma.

Então, hoje, eu humildemente entrego o que de mais precioso carrego. Entrego meu amor aos Deuses, como se fosse um pássaro, na esperança de que, um dia ele volte prá junto de mim.

Até lá...

Beijokinhas

23/04/2011

Desejos

Oies e olás pessoas.

Sabe quando queremos profundamente uma coisa?
Pois é...
Eu queria conseguir colocar no papel (ou no blog, melhor dizendo) tudo aquilo que eu realmente sinto, com a intensidade com a qual essas coisas acontecem.
Talvez dessa forma, eu conseguisse fazer com que as pessoas entendessem muitas coisas a meu respeito.
Talvez assim, tudo ficasse mais claro sobre mim. Tudo fosse mais fácil.
Mas, ao mesmo tempo, até que ponto isso mudaria alguma coisa?
Até que ponto isso faria com que as pessoas realmente mudassem o que sentem ou pensam a meu respeito?

Será que seria perda de tempo?

Queria poder fazer com que algumas pessoas conseguissem sentir o que eu sinto.
Queria poder colocar dentro da cabeça das pessoas o que penso... E, em seus corações o que sinto.

Mas... Como escrever com tal intensidade?
Como demonstrar a você, que perde seu tempo lendo o que escrevo, tudo que penso e que sinto com a intensidade que penso e sinto?
Como demonstrar, em palavras, isso tudo?
Como fazer entender o emaranhado de idéias que fervilha em minha mente?
Como encontrar a frase definitiva? Aquela que faz toda a diferença pra quem a lê... Aquela que mostra o profundo sentimento... A profusão de idèias... Aquela que não deixa margem pra dúvidas.
Como?

Quem souber, por favor, me avise... Preciso, desesperadamente, descobrir.

E, enquanto isso...

Beijokinhas

21/04/2011

A socos e pontapés

Oies e olás pessoas.

Hoje é um dia diferente.
Sabe... Parando pra analisar tudo que acontece na minha vida, percebo que, abro meus caminhos a socos e pontapés.
Faço minhas trilhas, caminho (muitas vezes) só, nado (quase sempre) contra a corrente e, invariavelmente, acabo chegando aonde quero.
Tropeço, caio, ralo meus joelhos e... Levanto e sigo em frente! Sempre em frente!
Permito partilhar da minha vida, aqueles aos quais amo. E, estes, defendo com unhas, dentes e... Socos e pontapés.
Luto dia após dia. Dia após dia, tenho que me lembrar das razões que me fazem levantar da cama e partir pra mais uma batalha.
Dia após dia, olho o imenso emaranhado que se tornou a minha vida.
As responsabilidades que assumi e a maestria com a qual eu cumpro cada uma delas.
Feliz ou infelizmente, minha vida acabou se tornando quase que só trabalho.
Às vezes, me sento sozinha no escuro do meu quarto e me pergunto quando terei tempo pra mim. Me pergunto quando terei alguém pra ouvir o que tenho a dizer, partilhar experiências ou, simplesmente, pra ficar fazendo carinho no meu rosto até que eu pegue no sono.
E, pensando nisso, eu pego no sono...
E, no dia seguinte, me lembro das coisas que me fazem sair da cama e ir trabalhar...
Mais um dia... Mais socos e pontapés.
E assim, vou seguindo...
Fingindo não querer aquilo que quero, desesperadamente e, fingindo querer coisas que não têm a mínima importância.
E, finalmente, descubro que uso máscaras sim.
Uso máscaras não pra esconder quem realmente sou. Mas sim, aquilo que realmente quero.
Me escondo atrás de caras fechadas, palavras duras e secas.
Me escondo atrás de sorrisos abertos, palavras decisivas.
Me escondo atrás de uma muralha de força, esperando que, alguém olhe nos meus olhos e veja toda a fragilidade que habita em mim, que compreenda essa minha fragilidade e que me dê a mão, sem maiores alardes. Me escondo, esperando que alguém perceba que preciso de um ombro às vezes.

Posso dizer que sou decidida. Que sei o que quero. Que corro atrás das coisas.
Mas, qual a grande vantagem disso tudo, afinal?
Qual a grande vantagem de se saber o que quer se, no fundo se sabe que, o que se quer é tudo aquilo que não se pode ter?

Me magoo com facilidade... Com a mesma facilidade que escondo essa mágoa atrás de monossílabas, sorrisos amarelos e respostas vagas.
Ao mundo, me mostro forte.
Minha fragilidade, guardo prá mim mesma. Talvez, na esperança que ela desapareça. Ou, na esperança que alguém a descubra.

Aliás, talvez por não saber disso, ninguém conseguiu me pôr rédeas.
Imposições não funcionam comigo.
Conquistar meu coração, não é tão fácil quanto se imagina.
Ganhar meus pensamentos, muito menos.
Duvida?
Simples...
Tire a prova! Tente!
Eu ainda não conheci quem conseguisse, definitivamente.

E assim, sigo só por minhas próprias trilhas, abrindo meus caminhos...
A socos e pontapés!

Beijokinhas

18/04/2011

PARABÉNS LÉOOO!!!!

Oies e olás pessoas.

Eu prometi ao Léo que ligaria hoje à meia noite para dar os parabéns pelo aniversário dele.
Maaaassss como ele acabou pegando no sono e não atendeu o celular (NEH LEO???), eu deixo aqui minhas felicitações.

Se eu pudesse, estaria lá assim que o dia amanhecesse prá  levar, pessoalmente, o bolo de aniversário.
Chocolate, com cobertura de chocolate e recheio de brigadeiro. De quebra, brigadeiros, cachorros-quentes, guaraná e velinhas! Hihihihi
Mas, como não tem como (pelo menos, não nesta semana)...

PARABÉNS PRÁ VOCÊ NESTA DATA QUERIDA, MUITAS FELICIDADES, MUITOS ANOS DE VIDA! COM IMENSA ALEGRIA, SUPLICO AOS CÉUS, PROTEÇÃO DE MARIA E A BÊNÇÃO DE DEUS! EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE

Léo, como sei que você sempre está por aqui, deixo registrado aqui que te desejo as melhores coisas que a vida possa te proporcionar!
Desejo que tenhas, por todos os dias da tua vida, a bênção de cada um dos Orixás!
Que teus guias te conduzam rumo a tudo aquilo que você deseja.
Desejo que nosso pai, Oxalá, te cubra com Seu Manto Sagrado, fazendo tua vida repleta de bênçãos.
Que Ogum abra teus caminhos e guie teus passos.
Que Iemanjá te traga o alento e a ternura ao teu coração.
Que Iansã, com suas armas, te defenda e proteja os caminhos por onde andares.
Que Oxum te dê amor e a mansidão dos rios tranqüilos.
Que Nanã, te traga a sabedoria em todas as situações.
Que Xangô te faça justo sempre.
Que os Pretos Velhos te tragam a humildade.
Que Obaluaê te abençoe com saúde todos os dias.
Que os Erês te tragam a alegria e a inocência do sorriso aberto e sincero.
Que Oxóssi te traga fartura e a astúcia do caminhar sem tropeços.
Desejo, Léo, que Zambi te abençoe a cada nascer e a cada pôr do sol.
Desejo que a Deusa ilumine cada uma das tuas noites e que o Deus abençoe cada um dos teus dias.

Podes ter certeza que, o que eu mais queria neste dia, era poder estar aí só prá te dar um abraço apertado.
Se cuida

Beijokinhas (com gosto de bolo e guaraná)

17/04/2011

Stammtisch

Oies e olás pessoas.

Segundo o dicionário Michaelis Alemão/Português, Stammtisch significa: Mesa cativa de grupo de freqüentadores.
Em 1989, durante um especial da TV Alemã ZDF, o apresentador definiu da seguinte forma:
"Stammtisch é: Um determinado local, uma determinada mesa, num determinado canto, onde em determinados dias, umas determinadas pessoas, num determinado horário, tomam assento em determinadas cadeiras. Ali, com uma determinada quantidade de uma determinada bebida, falam sobre alguns determinados temas, e então numa determinada hora, com um determinado porre, determinam ir prá casa onde uma determinada pessoa espera, com certeza, com um determinado protesto." (Fonte: www.stmt.com.br/oqueeisso.htm)

Simplesmente PERFEITO!!!!

Ontem, teve Stammtisch aqui em Blumenau, na rua XV. Apesar de alguns encararem como uma simples festa, vi nessa manifestação, algo simplesmente incrível! Pessoas que mal se conhecem (ou que não se conhecem de forma alguma) ligadas por seus diferentes grupos de Stammtisch, confraternizando, rindo, bebendo todas e, por incrível que pareça, não soube de nenhuma briga.

Foi muito bom... Faltou a presença de um certo alguém que iria adorar aquele clima todo. Mas... Outros virão!

Fiquei com vontade de entrar prá um desses grupos. Retomar minha rede de amizades que, praticamente se desfez ao longo dos anos.
Quem sabe, não é mesmo?
Enfim...
Exorcizei meus últimos demônios. Percebi que não tenho mais fantasmas do passado.
Pude, depois de muito tempo, olhar tudo e todos com outros olhos.
O sol parecia brilhar mais forte a queimar meu rosto.
A cerveja parecia mais gelada e mais doce.
A brisa parecia mais suavizadora.
Enfim... Foi um dia quase perfeito.

Porque quase?
É incrível, mas, nos melhores momentos, sinto falta de um certo alguém. Fico com vontade de partilhar com ele esses dias, esses momentos. Fico com vontade de trazê-lo prá conhecer meu próprio mundo. Tanta vontade quanto tenho de conhecer o dele.
Acho que, em algum momento, no meio do porre, acabei chamando por ele. Mas, não tenho certeza... E nem vou ter.
Não... Não estava triste... Só queria ele por perto.

Ahhhh... Sei lá... Estou me sentindo meio Alanis hoje...
I'm a Bitch, I'm a Lover talvez...
"I'm a goddess on my knees
 When you hurt
 When you suffer
 I'm your angel undercover"

Enfim...
Sei lá...

Beijokinhas

15/04/2011

Filhas e Filhos de Iansã

Oies e olás pessoas.

Estava passeando na net sem ter o que fazer e encontrei este site: http://www.terreirotioantonio.com.br/

Acho que a pessoa que escreveu este texto passou a minha vida inteira me observando...
Hahahaha
Mas ok... Ainda tem gente que diz que sou de Oxum...



Quem é Yansã
É a senhora dos ventos, das tempestades. Como Orixá altiva, poderosa, guerreira, Iansã tem a força que aplaca os raios e os trovões. É  valente e briguenta, não aceita ordens nem escuta desaforos.
É independente, nunca se deixa dominar, só obedece a si própria. Seu temperamento, sensual e autoritário. É o único Orixá com poder para controlar a ação de espíritos negativos. Junto com  Omolú é a dona dos cemitérios sua cor é o amarelo escuro, é sincretizada com santa Barbara, festejada em 4 de dezembro. Seu dia na semana é segunda- feira , mas nas quartas-feiras também é cultuada, talvez por sua relação com Xango.
Iansã pode ser ligada ao arcano do tarô a Imperatriz, ela representa como Orixá, a mulher que pode governar dentro da realidade terrena, ligando o espírito com a carne. Esse arcano sugere uma ligação espiritual pelo emblema da águia no escudo que carrega. A conotação material é maior que a espiritual, pois o arcano traz entre outros significados, a mensagem das riquezas e da fartura como forma de contentar o espírito. Na mitologia grega esse Orixá é representado por Juno ou Hera, deusa combativa da guerra. A palavra chave de Iansã é oculto.

O Físico e o Temperamento
Os filhos de Iansã são como ela: livres e independentes, não dão nenhuma importância a opinião alheia . Amam a natureza, adoram viajar são extrovertidos e gostam de diversões.
Audaciosos, poderosos e autoritários como ela, os filhos deste Orixá não aceitam afrontas e encaram qualquer desafio prontamente. Sua atitude é geralmente brusca e eles tendem a intimidar seus rivais com uma violência verbal que não mede palavras. Nada fica por dizer ou fazer quando um filho de Iansã reage. Se não provocado, contudo , é uma pessoa capaz de ter um temperamento cordato e tranqüilo. A cólera de Iansã é igual a de seus filhos: violenta e assustadora,ela não suporta ser contrariada.
São ciumentos, não admitem  traição, mas são facilmente envolvidos em confusões sentimentais pois deixam-se seduzir por promessas e elogios. Numa união analisam sempre as vantagens materiais e tendem a escolher alguém com posição social e financeira acima dele.
Adoram  ser adulados, mas não se deixam levar por elogios falsos, pois sabem exatamente quais são seus defeitos e suas qualidades. Os filhos deste Orixá tem domínio invejável sobre sua personalidade. As restrições e limitações são vencidas com força de vontade férrea. Não há nada que eles se decidam a fazer que não consigam, não há obstáculo capaz de dete-los, nem inimigo capaz de derruba-los. Os impedimentos serão superados, um a um, com determinação e capacidade. São vingativos com os desleais,com os fracos, os mentirosos e com os trapaceiros. São difíceis de perdoar e de serem complacentes, são rígidos em suas atitudes e inflexíveis em suas opiniões. Os olhos dos filhos de Iansã conseguem ver a alma das pessoas, pelo olhar eles  dominam  e conhecem  todos. Seus  corpos geralmente são fortes, emanando vitalidade e sensualidade. Não falam muito, não tem gestos bruscos, parecem totalmente equilibrados. Mas esta calma é superficial  e a qualquer momento pode vir uma tempestade pois por dentro eles estão em permanente ebulição.
A franqueza dos filhos de Iansã é sempre verdadeira, nunca dirão alguma coisa só para agradar. Seus elogios são verdadeiros, suas críticas são contundentes e suas opiniões diretas. Normalmente são adorados ou odiados. Corajosos não tem medo praticamente de nada, nem mesmo da morte, nas emergências consegue pensar com frieza e agir com rapidez, são dotados de profundo poder de observação, não há como manter nada escondido deles. Bem sucedidos nos estudos, porque tem auto-controle e aptidão para aprender com rapidez. São afetuosos e apaixonados , embora pouco o demonstrem. Os sonhos e pesadelos são quase uma constante para esses filhos. Na maturidade tendem  a desenvolver depressão e vão tentar resolver sozinhos esse problema.

Amor e Casamento
São amorosos e sensuais, querem alguém com temperamento educado, cortês, amável, encantador e romântico, que consiga equilibrar suas maneiras áridas. Uma companhia capaz de aparar as arestas que eles vão deixando pelo caminho, pacificadora e firme no controle das situações difíceis que eles criam. Esse alguém tem que saber se opor com firmeza aos excessos que os filhos de Iansã cometem, não deve ser muito dócil , o que lhes pareceria fraco, nem intimidador.
A paixão é a mola que impulsiona os filhos de Iansã, vão exigir de seus parceiros uma reputação e comportamento impecáveis, são extremamente fiéis e consideram a fidelidade um assunto muito sério. Há filhos de Iansã que experimentam de tudo antes de se resolverem a manter um relacionamento verdadeiro, são raros, e mesmo esses quando saem desta fase, consideram-se limpos, pois não permitem que sua alma seja poluída. O ciúme dos filhos de Iansã é terrível, é preciso muita coragem para enfrenta-lo. Sendo magoado ou traído não costuma manifestar seus sentimentos,disfarçando suas emoções através de um comportamento frio e distante.Casado será dedicado ao lar e a família. Todos tem que gostar do que ele gosta, ir onde ele vai. Este comportamento é muito sufocante, seus filhos mais tarde reagirão a tantas imposições.
São muito severos e exigentes na educação dos seus filhos, impostando rígida disciplina na infância, dosando com amor esta rigidez, o que fará com que seu valor seja reconhecido mais tarde em fase adulta.
Poderão ter envolvimento com drogas na fase adulta, o que determinará o fim da relação, já que o seu temperamento explosivo fica incontrolável sob a ação do vício. Outro problema para manter a relação é a incompatibilidade sexual, pois se esse filho não encontrar em seu parceiro retribuição e constante satisfação dos seus desejos, tudo pode terminar.

Trabalho e Dinheiro
Tudo o que envolve criatividade e imaginação está indicado ao filho de Iansã. Sua capacidade de ganhar dinheiro é grande. Sabe lidar com finanças, pois embora goste de gastar dinheiro, sabe fazer crescer o que ganha com seu trabalho, seus investimentos produzem lucros e lhe garantem segurança. Atividade constante mantém o filho de Yansã saudável e tranqüilo, parado fica frustrado e deprimido ou impaciente e irritado. Para ele é essencial sentir-se produtivo.
Como patrão é exigente e motivador. Controla tudo detalhadamente e procura não deixar nada passar despercebido. È infatigável e exige de seus subordinados muita disposição para o trabalho. Não gosta de ser adulado mas quando o elogio é sincero se envaidece e fica secretamente feliz.
Como empregado é trabalhador, discreto e eficiente, leal a si próprio , seu objetivo é dar o que recebe pelo salário que lhe pagam, por isso se for bem pago produzirá muito, é competente com o que é de sua obrigação, não perde tempo desnecessáriamente , mas ficará em um determinado emprego enquanto lhe for conveniente.

Saúde
A saúde do filho de Yansa é boa, tem corpo forte e bem constituído , adoece por causa de trabalho pesado, depressão, melancolia ou por cometer excessos.
Seus pontos fracos são o útero e os ovários nas mulheres, a bexiga e a uretra nos homens. Sujeito a problemas no fígado que alteram sua disposição e os obrigam a se afastarem de determinados alimentos que gosta muito, mas seu poder de recuperação é surpreendente, é capaz de reverter um quadro de doença apenas usando sua força de vontade, a força de Yansã dá aos seus filhos o poder de curar o corpo através da mente.
Por causa de atividades físicas está sujeito a problemas nas pernas, tornozelos, costas, coluna e varizes. São vulneráveis a acidentes com fogo e explosivos e é na idade madura que ele corre o risco de descrer de si mesmo e de seus objetivos passados. É quando a depressão pode vitima-lo, a religião ou o redirecionamento do trabalho nesta fase poderá ajuda-lo servindo como antídoto para esses males.

O Homem de Yansã
Dotado de espírito extremamente forte é capaz de enfrentar tudo que o destino colocar em sua vida, dotado de olhos expressivos irradia uma personalidade determinada e de força positiva, amoroso, generoso, leal, capaz de emoções profundas mas, no entanto, é capaz de vingar cruelmente afrontas recebidas, tratar friamente quem mais ama, viver de forma egoísta e ter explosões violentas. Tem inata habilidade de lidar com o oculto, é místico e esotérico, está preparado espiritualmente a animar e controlar seus irmãos.

A Mulher de Yansã
Surpreendente pelos defeitos e qualidades que possui, ardente e leal, é uma mulher que nunca foi dominada, adora a liberdade e não admite perde-la, de temperamento forte precisa de suavidade em sua vida, só que as vezes confunde suavidade com fraqueza e sonhos com romantismo. É exigente e afetiva e transmite a seus filhos muita sabedoria. Quando estão infelizes tendem a dormir demais. Extremamente ciumenta e perspicaz, faz com que seja impossível dela se esconder qualquer coisa, descobre mentiras ou segredos como se adivinhasse, embora seja investigadora e curiosa descobre as coisas por intuição, um lampejo, uma idéia que lhe vem a mente e a ela basta ir lá e conferir.
Pode ser excelente médium , extremamente mística será atraída por religiões afins. A viuvez, as separações e as heranças estão presentes em sua vida como forma de liga-la a seu Orixá pois a morte e a regeneração são uma constante no destino de Yansã.


Afffffffffffffffffffffff
Definitivamente... A pessoa que escreveu este texto me espiou a vida inteira... Só pode!!!!
Alguém discorda em alguma coisa aí?
Eu só discordo na parte de como filhas de Iansã escolhem seus parceiros.
Ninguém nunca me sustentou... Eu trabalho... E muito, sabe?
Prá que que eu quero homem rico? Só o que me faltava...

Beijokinhas

14/04/2011

Demônios... Fantasmas... Sonhos... Pesadelos...

Oies e olás pessoas.

Este é um post que deveria ter saído ontem... Mas, por motivos de força maior, sai só hoje ;o)
Aproveitando que tenho o restinho da manhã (ou quase) de folga.

Ontem, acabei postando umas coisas no twitter, pela rapidez e facilidade das coisas, só prá não deixar as idéias se perderem no tempo, em meio a muitas outras.
Foco... Isso sempre me faltou.

Tenho passado meus dias correndo... Minhas noites, em claro...
Um grande amigo me perguntou anteontem o que eu estava fazendo da minha vida.
Onde estava aquela pessoa que dizia: "Eu quero! Eu posso! Eu consigo!"?
E mais... Que conseguia as coisas daqui prá daqui a pouco, sem me importar com as pedras e espinhos do caminho.
Sinceramente? Isso me fez pensar... E muito.
Realmente... Aonde anda? Escondida em algum lugar dentro de mim mesma, provavelmente.

Descobri que há algum tempo, minha coragem de mudar o mundo foi roubada. Então, ontem, tratei de correr atrás do ladrão e pegá-la de volta! É minha, me pertence!
E, anoiteci revitalizada, cheia de coragem prá enfrentar tudo e todos. E que se fodam os espinhos e as pedras do caminho. Não me pertencem! Não aceito mais sacos cheios de merda de ninguém.
A podridão de cada um, que fique com cada um.
Estou ocupada demais vivendo minha própria vida, não tenho tempo (e nem paciência) de viver a vida de mais ninguém.

As coisas são mais simples do que se imagina.
Fantasmas são exorcizados em um piscar de olhos.
Demônios voltam para seus próprios infernos assim que permitimos.
E as coisas seguem seu rumo, como devem seguir.
A velha guerreira está de pé! Por mais que tenham tentado derrubá-la. Por mais espadas que tenha tido em seu pescoço. Ela está de pé! E jamais cairá!

Exorcizei todos os meus fantasmas. Mandei-os de volta para seus devidos lugares.
Como? Simples.
Permiti... Apenas permiti que eles fossem embora.
Apenas me permiti viver novas histórias. Me permiti parar de chorar, me permiti sorrir verdadeiramente mais uma vez. Decidi que não quero mais a angústia de corações partidos.
Não quero mais! Isso não me serve mais.
Então, jogo este saco de bosta pela janela. Se alguém quiser, pode buscar! Não é meu, não me pertence.

Estou de pé! Sempre estarei!
Estou de pé, na beira de uma cachoeira imensa, o sol desponta num horizonte azul, com um céu sem nuvens.
E, minha vida se abre à minha frente.
Quem quiser me acompanhar, seja bem vindo!
Entre, sinta, se apaixone, viva!
Tenho mais respostas do que perguntas. Tenho mais sorrisos do que lágrimas.

Quando cada um dos meus sonhos se transformou em pesadelo, primeiro, tentei fugir. Me escondi dentro de mim mesma, vivi contos de fadas só prá não precisar encarar a dura realidade.
Mas, a realidade bateu à porta, e não tive mais como fugir.
E, meus pesadelos bateram em retirada, derrotados, logo antes do nascer do sol.

Noites de angústia... Noites lutando contra mim mesma...
Noites onde perdi tudo... Da sanidade à fé!
Noites onde tudo reencontrei. De forma diferente, é verdade... Mas, ainda assim, fortalecidos.

"Triste é a solidão dos que têm sem ter e dos que não têm a permissão de sonhar com o amanhã"
"Enquanto o mundo dorme lá fora, tudo o que me resta são os sonhos que já tive, as frases que já (não) disse  e os olhares que já troquei"

Me dei conta dessas coisas na madrugada que passou.
Talvez, fossem motivo de novo post, mas achei-as tão perfeitas prá este que, cá estão.
Ficam aqui... Registradas... Como últimos suspiros dos meus próprios demônios, como um quê de melancolia, como um conselho ou como um simples lembrete.

E, posso dizer que não sou e nem estou mais sozinha.
Tenho a mim mesma como companhia. Tenho meus sonhos, minhas esperanças... Mas, acima de tudo isso, minha fé e muita disposição prá lutar!
Quer bater de frente comigo? Quer medir forças?
Estou sempre à disposição! Mas, realmente... Não aconselho!
Quer me acompanhar? Sinta-se à vontade!
Minhas armas estarão eternamente à disposição daqueles que colocam as suas à minha disposição também!

Beijokinhas

09/04/2011

Medos... Erros... Acertos...

Oies e olás pessoas.

Este post vai demorar um pouquinho prá que eu possa, finalmente, clicar em "PUBLICAR POSTAGEM"
Tem tantas coisas que quero dizer... E tão poucos meios...
Ao mesmo tempo, são tão poucas coisas e com tantos meios diferentes.
Vejamos... O relógio marca exatamente 18:49h

Quando eu era criança, tinha medo do escuro e, com o passar dos anos, superei esse medo.
Lembro bem como foi.
Em uma noite, havia chovido muito... Mas muito mesmo.
Ficamos sem luz. E, não tínhamos velas em casa. Então, na marra, perdi o medo do escuro.

Mais tarde, foi a vez de ter medo de motos.
O simples fato de subir em uma, mesmo desligada, fazia com que meu corpo inteiro tremesse de medo. Ficava com a respiração pesada...
Um dia, ganhei um dinheiro pelo qual não esperava. Não tive dúvidas. Me matriculei na auto escola e aprendi a andar de moto.
No dia que passei no teste de direção, comprei uma Fazer 250.
Posso dizer, sem sombra de dúvidas que hoje, motos são minha paixão. Adoro estar em cima de uma, adoro o vento contra a viseira do capacete, adoro a velocidade e o perigo que ela impõe. ADORO!

Outro grande medo que eu tinha, era de rios revoltos. Não sei porque. Acho que de tanto ouvir histórias de afogamentos nesses rios.
Bem... Na primeira oportunidade que tive, fui fazer Rafting.
Até hoje, não esqueço a emoção daquilo tudo... Foi simplesmente LINDO!

E assim as coisas vão caminhando.
Superando um medo por vez (ou vários deles ao mesmo tempo).
Não gosto de ter medos.
Odeio meu próprio olhar no espelho quando estou com medo. Sempre odiei.
Então, quando algo que me assusta me encara, eu encaro de volta. E supero! Sempre supero!
Acho que, quanto mais medo eu tiver de alguma coisa, maior essa coisa fica e, consequentemente, maior fica o medo. Como uma bola de neve, que começa pequinininha lá no alto da montanha e, conforme vai descendo, vai arrastando tudo consigo.

Eu não consigo viver assim. Não consigo ter medos. Não consigo olhar prá um desafio e não encará-lo.

Lembro que, há algum tempo, conversando sobre religião e tudo mais, uma pessoa me disse: "Mas Zeina, essa coisa de Umbanda é perigosa. Se você conquista algum desafeto, ele pode resolver fazer uma macumba prá você. Você não tem medo?" Nunca vou esquecer dessas palavras. E, foram me ditas, exatamente assim.
A minha resposta, foi simples: "Não, não tenho medo. Se eu tivesse medo de macumba, virava crente!"
Nesse ponto de "macumba" não sei se aguento muita ou pouca nas costas. Já me disseram que eu aguento mais do que os outros possam imaginar. Já me disseram que eu não aguento nada... Eu digo que eu aguento exatamente o tanto que posso aguentar. Muito ou pouco? Questão de ponto de vista. Mas, não... Não tenho medo.

Como todo mundo, já sofri desilusões amorosas.
Se ilude, quem se deixa iludir. E, eu me deixei.
Já sofri. Já achei que meu mundo iria acabar.
Meu mundo caiu... E, eu o reconstruí.
Tive medo de entregar meu coração novamente. Mas, entreguei.
E, ele foi partido mais uma vez. E outra, e outra, e outra...
Mas, não desisto.
Não tenho mais medo de corações partidos.
Não tenho mais medo de distâncias que parecem intransponíveis.
Não tenho mais medo e, mesmo que tivesse, lutaria contra esse medo.
E o motivo é bem simples.
Prefiro me entregar. Prefiro viver o sentimento. Prefiro sentir o meu rosto sendo acariciado, sentir o abraço apertado. Prefiro fazer planos, ver e ouvir risos. Prefiro a cumplicidade da troca de olhares (ou caracteres ou palavras). Prefiro isso tudo a sentar no canto escuro da sala, me escondendo disso tudo e me privar por medo.
Pode ser que acabe um dia.
Pode ser... Quem sabe o amanhã?
Mas, quero o hoje! O que será do meu amanhã se não houver o hoje?
E se, amanhã, minha Highway chegar num Dead End?
E se...
E se...
Sempre SE!
Não gosto de SE!
Gosto do SIM!
Gosto de viver hoje, agora, já!
E, por viver, entende-se toques que não se tocam, beijos que estão por vir, palavras sussurradas no meio da madrugada, planos que, um dia se concretizarão.
E, quando se concretizarem, tudo terá valido a pena.
E, nesse momento, cada pensamento elevado ao alto pedindo que o outro esteja bem, cada oração feita pedindo proteção ao outro, cada pedido feito desejando a segurança do outro, cada sonho do qual não se quer mais acordar por se estar sonhando com o outro, cada lágrima derramada escondida de saudades... TUDO, absolutamente TUDO, terá valido a pena.

Existem coisas que a gente não esquece.
E, essas coisas são tão simples...
Não esqueço a primeira vez que vi um certo alguém.
Camiseta verde, bermudão jeans, tênis branco.
Meio sem jeito. Não sabia como me tratar. Acabou que, naquele dia, mal falou comigo e, mesmo assim, acabou, sem querer, arrebatando o meu coração.
Mas, acho que nem eu havia me dado conta disso.
Aos poucos, ele acabou se tornando letras do outro lado do monitor...
Depois, uma voz do outro lado da linha.
Palavras sussuradas madrugada adentro...
Planos feitos... E depois, planos desfeitos.
Exatos 110 dias depois da primeira vez, eu o vi novamente.
Mais bonito do que eu podia me lembrar.
Descendo do ônibus, no meio do caos...
Camisa social preta, calça preta.
Simplesmente, lindo.
Pensei em me esconder, prá que ele não me visse... Mas ele me viu.
Mesmo em meio aquele caos todo , ele me viu.
E, mais uma imagem que nunca mais vai me sair da memória.
Ele, de sorriso aberto, vindo em minha direção.
E, naquele momento, a beleza dele chegou ao auge.
Naquele exato momento, aos meus olhos, ele estava tão lindo, tão perfeito que pensei: NOSSA!
E eu, bom... Não sei que cara eu fiz. Acho que primeiro, tive que juntar meu queixo, que estava no chão.

E assim as coisas caminham...
E hoje, ele me mandou uma música.
Não sei se tem qualquer coisa a ver com algo que ele sinta ou não...
Mas, sei que se encaixou direitinho com o que eu sinto.


Enfim...
Medos, sempre os medos...
Graças a eles, muitas vezes cometemos erros...
Erramos ao não querer bater de frente com eles... Erramos querendo acertar...
Despedaçamos corações que, nos foram dados à nossa guarda. E, no final, acabamos dando mais força ainda pros nossos próprios medos. E a bola de neve, continua descendo a montanha.

Não digo que eu não tenha medos.
Claro que tenho!
Tenho medo das curvas fechadas no meio das Highways.
Tenho medo de noites sem lua.
Tenho medo de perder a voz que tanto me acompanhou madrugadas adentro.
Tenho medo de tantas coisas...

Alguns desses medos, eu não me sinto ainda preparada prá encarar... Então, faço o que faço melhor. Escrevo sobre... Enfio meu narizinho no trabalho e esqueço do mundo à volta, como se eu não tivesse coração, como se eu não tivesse fome e nem sede. Como se tudo o que existe, fosse apenas trabalho.

Acho que tenho uma visão um tanto quanto esquisita das coisas...
Sei lá...

Como uma boa guerreira, eu luto... Eu luto... E eu luto...
Nem que, no final das contas, eu fique de luto.
Luto por mim mesma... Pela morte do que eu acredito...
Mas, continuo lutando.

Sei que tenho ao meu lado muitos que gostam de mim.
Sei que, quando mais preciso, eles me pegam no colo e me carregam até um abrigo seguro.
Sei disso...
Só que às vezes, tudo se torna tão difícil, tão... Solitário.

Mas... Como diria Renato Russo, em Andrea Doria:
Nada mais vai me ferir
É que já me acostumei
Com a estrada errada 
Que eu segui
Com a minha própria lei.

Mas... Highways sempre se cruzam e, apesar de não haver retornos, sempre é possível voltar a uma velha estrada. Talvez uma pequena trilha que leve à uma cabana no meio do nada, à beira de um rio de águas cristalinas e uma floresta, com uma cachoeira imensa logo à frente e um sol despontando no horizonte.

Bem... Acho que já falei muito...
Talvez, ainda fale mais...
Quem sabe o que a noite reserva?

E, só prá constar... O relógio acabou de marcar 19:57.
Eu disse que o post ia demorar... :)

Beijokinhas

Respostas... Perguntas

Oies e olás pessoas.

Nada de Zeininha conseguir sair de casa ontem.
Mas... Como tudo nesse mundo é perfeito, hoje cedo, a médium da Dona Padilha me liga dizendo que ontem, na gira, a Dona Padilha só falava de mim e dizia que queria muito falar comigo.
Como hoje ia rolar uns atendimentos com ela, aproveitei e fui ver o que ela tanto queria comigo.

Os atendimentos, costumam ser por ordem de chegada.
Fui a última a chegar e, já estava preparando meu lindo traseirinho prá ficar sentadinha num banquinho por horas quando o cambone me chama, dizendo que a Dona Padilha faz questão que eu seja a primeira a ser atendida.
Olha a moral... Hihihi
Fiquei toda envergonhada... Tinha gente querendo me engolir... Mas... Se a Moça manda, quem tem juízo, obedece.
Ela confirmou muitas coisas que eu vinha sentindo e não havia comentado com ninguém (nem com ela, durante a consulta) e, prá minha surpresa, disse outras coisas mais.
Sei que saí de lá feliz e leve, como se o peso do Universo inteiro tivesse saído das minhas costas.
Enfim...

Foi bom... Foi muito bom...
No final das contas, saí de lá pedindo apenas a bênça... E agradecendo muito por todo carinho, força e proteção.
Sei que muitos querem me ver no chão. Mas, os que me querem de pé, têm mais valor, ao menos, prá mim. E, no final das contas, é isso que importa realmente.

Bem... Encerrado este post e este assunto... Vamos ao próximo.

Beijokinhas

08/04/2011

Caminhos... Encruzas...

Oies e olás pessoas.

Hoje, faço as pazes com o Santo! Hehehehe

Lembro do meu primeiro contato oficial com um guia.
Foi há muitos anos.
Uma senhora trabalhava com a Dona Padilha.
Nunca a vi incorporada. Apenas soube das histórias, contadas pela médium, dos feitos e desfeitos da Moça.
Essas histórias me arrepiavam dos pés a cabeça. E, não sei porque, acabei tomando uma afeição muito grande por essa entidade.

Hoje, posso dizer que conheci algumas Marias... Sérias... Muito sérias... Uma delas, quando chegava no terreiro gargalhando, eu, lá da assistência, já pensava: "Ihhh FUDEU! Onde fica mesmo a saída?" hehehehe.

Sempre que fiz um pedido prá Dona Padilha, ela me atendeu. Talvez por ser um pedido justo... Talvez, só prá dar risada da minha cara de espanto... Talvez, por ambos os motivos... Vai saber?

Mas, porque eu estou falando nela hoje?
Sonhos... Sonhos... E mais sonhos...
Sim, vivo sonhando...
E, os últimos, têm sido com Dona Padilha, me chamando e dizendo que precisa conversar comigo. Séria... Bem séria... Menos mal assim, pelo menos.
E, vamos lá... Vamos ver o que ela quer...
Quem sabe, ela me dá uma luz sobre algumas das coisas que vêm acontecendo, não é mesmo?

Sei que to doida prá ir... Saudades do som dos atabaques vibrando nos meus ouvidos e no meu peito... Saudades do terreiro na penumbra, iluminado apenas pela luz das velas e pela fé imensurável dos que estão ali. Saudades daquele arrepio que percorre o corpo inteiro, como se fosse uma onda de eletricidade, fazendo com que cada pêlo do corpo se arrepie. Saudades... Simples assim. Singelo assim.

Masssssss

Vou lá... Vou matar as saudades...
Depois, conto o que aconteceu... Hihihi

Beijokinhas

07/04/2011

Highways

Oies e olás pessoas.

Estou confusa... O que não é, exatamente, uma novidade.
Quem me conhece pessoalmente, sabe que eu sou o ser mais confuso e indeciso da face da terra.
Essa coisa de decidir o que quer que seja, é complicada demais prá minha cabecinha.
Claro que, depois que decido, não volto atrás.

Penso muito, pondero mais ainda... Vejo todos os lados, todas as possibilidades, prós e contras... E, só depois, tomo minhas decisões. Ciente dos riscos que corro, ciente dos desafios a serem encarados ao longo do caminho.
Decisão tomada, rumo traçado. E vamos em frente!
Nessa Highway, não há retornos, não há tempo de parar prá repensar nada.
É sempre em frente e sem retrovisor prá olhar prá trás!

Hoje, olhando prá velhas e empoeiradas fotos de Highways que decidi tomar há não tanto tempo assim, vejo que, ao fim delas, encontrei sempre a mesma coisa. Claro que de formas diferentes, mas sempre a mesma coisa. Encontrei a mim mesma. E, somente a mim mesma, sem ninguém prá compartilhar meus dias ou minhas noites. Um eterno aprendizado de como viver comigo, ao som do meu próprio silêncio com minha imagem solitária refletida ao espelho.
Quando mais precisei de colo, tinha apenas a mim mesma. Quando mais precisei de alguém prá dividir o fardo pesado do dia a dia, eu tinha a mim mesma prá fazê-lo.
Tenho medos, muitos medos. E, invariavelmente, sempre me confronto com todos eles ao final de cada Highway.
Às vezes, é difícil encarar as coisas sem ter com quem conversar. Mas, conversar com quem? Todos, invariavelmente, acabam nos julgando por uma palavra errada ou uma vírgula mal colocada.
Pelo menos, é o que sempre acaba acontecendo comigo. Uma hora ou outra.

Prá mim, é completamente assustador a hora que avisto uma curva fechada na Highway. Não sei o que me espera do outro lado dela. Mas, sigo em frente... Sempre em frente. Mesmo que repense algumas coisas mais além, mesmo que me arrependa de palavras (não) ditas, mesmo que me arrependa... Sempre em frente. E, se por acaso Highways se cruzam novamente, dou a mim mesma o direito de tomar uma nova decisão a respeito daquilo tudo. Afinal, quando algo acontece novamente, acontece em um novo ponto da Highway, nada mais é como era há pouco tempo.

Nesse exato momento, eu não sou mais a mesma pessoa que era quando comecei a escrever esse post. Tudo muda, a todo instante a cada inspiração e expiração. Tudo muda, nada é mais o mesmo. E, como tudo muda, me dou ao luxo de mudar junto.
Quando voltar prá casa, hoje a noite, nada será como estava quando saí depois do almoço. Assim como, quando eu cheguei prá almoçar, nada era mais como quando saí pela manhã, quase junto com o sol.

E tudo muda. Todos mudamos. Em velocidades vertiginosas como quem pisa fundo no acelerador.

No final das contas, tudo aquilo que levamos, aquilo que não muda nunca é aquilo que carregamos nas nossas mochilas, como se fossem pequenos troféus, pequenas lembranças... Pequenas fotos empoeiradas daqueles que amamos e que não sabemos se um dia veremos novamente.

As pessoas confiam demais na própria imortalidade e, mais ainda, na imortalidade daqueles que amam.
Teimam em deixar o outro ir embora com olhares tristes, lágrimas nos olhos, sem saber se, algum dia, terão novamente a chance de dizer-lhes que eram (ou são) importantes, sem dizer-lhes um "até breve" sincero (sim, sincero, pois, apesar de não sabermos se reencontraremos aquela pessoa, podemos desejar, sinceramente,  vê-las novamente), sem um abraço apertado e um "se cuida". Mas, principalmente... As pessoas têm a mania de deixar as outras (e falo aqui daquelas importantes mesmo) irem sem dizer: "Volta logo prá junto de mim!".
E aí, as coisas acontecem... Acidentes na Highway, curvas fechadas demais, olhares que nunca mais se olham, vidas que nunca mais se cruzam, oportunidades perdidas que nunca mais voltam, dor e sofrimento que poderiam ter sido evitados por uma fração de segundos, por um gesto, por uma palavra.
Mas já era... Já foi... E a Highway segue... Segue molhada de lágrimas, talhada de arrependimentos e, com alguns memoriais à beira dela.

Vidas que se foram, que se perderam.
Risos jogados fora, juras ao vento.
Postes sem luz.
Luz do trem na contramão.
E a Highway segue...A felicidade, foi deixada prá trás, em algum ponto.
E, tudo o que sobra, são fotos empoeiradas que se carrega na mochila, limpas com lágrimas de saudade e cobertas com a esperança do reencontro.

Beijokinhas

06/04/2011

Orkontros...

Oies e olás pessoas.

Eu estava no twitter, me despedindo pra ir dormir quando lembrei que tinha prometido postar foto do orkontro VIII do meu momento Tietagem.
E foi um tal de catar a tal foto prá cima e prá baixo que perdi o sono.
Como não o encontrei, resolvi dar uma passadinha por aqui e postar...

E, hoje, nada melhor do que falar do Orkontro que rolou em SP nesse último domingo.
Gente do céu... Que que foi isso?
Um bando de gente, no quiosque 8 do Parque Ecológico do Tietê, no meio de chuva, bebendo, comendo,  dando risada, falando mal de quem perdeu, planejando o próximo, trazendo pro seu mundo real, uma amizade que antes existia apenas no virtual.
Prá que coisa melhor do que isso?

Esse é o segundo Orkontro que participei. Posso dizer que, não quero perder mais nenhum!
Nessas ocasiões, aprendemos o quão vale a pena passarmos horas atrás de um monitor falando com alguém (e o quanto NÃO vale a pena perdermos um décimo desse tempo falando de outrém).

Orkontros são mágicos, são maravilhosos, são especiais, são marcantes... São... E simplesmente, SÃO!

Nesse final de semana que passei em São Paulo, revi amigos, me perdi pela cidade, dei muita risada, superei medos e desafios (pensem bem... prá quem é de uma cidadezinha feito Blumenau, se virar sozinha em São Paulo, andar de Metrô, pedir informações por aí... Olha.... É muita coisa, hein?).
E, com isso aprendi que, posso me virar sozinha muito bem, obrigada!
Claro que nem tudo é perfeito... Mas, tudo se torna perfeito dentro da sua própria imperfeição, não é mesmo?
Houveram alguns contra tempos, como a chuva, por exemplo... Mas, isso só prova que, prá amizade, não existem barreiras quando queremos superá-las.
E, tudo na vida acaba funcionando dessa forma.
Mesmo que às vezes nos desesperemos pelas coisas não serem como queremos ou mesmo que tenhamos surtos de raiva e insanidade... Quando tudo passa... Passou... E, como é da natureza do ser humano, lembramos apenas das coisas boas e dos momentos felizes ao lado daqueles que amamos.

Minha mãe, é uma mulher forte... Durona... Dificil de chorar ou de voltar atrás em qualquer decisão.
Perguntei prá ela um milhão e meio de vezes, antes de eu ir prá São Paulo, se ela queria que eu trouxesse algo de lá prá ela.
Ela sabia que estava indo com o dinheiro contadinho, sem poder fazer grandes extravagâncias, então, ela disse que não, que não precisava trazer nada.
Bem... Melhor assim... Quando a gente não precisa fazer algo e faz mesmo assim, fazemos porque queremos e não porque somos obrigados.
Então, quando passei por uma banca que vende produtos do Nordeste, comprei camarão seco e trouxe um pouco prá ela. Nada de extraordinário... Apenas um pouco...
Hoje, quando entreguei, ela até se emocionou, como se eu tivesse trazido diamantes.
Não pelo valor do tal camarão... Mas, pela lembrança.

No fundo, isso que presentes são... E é assim que os encaro... Como uma forma de você dizer prá outra pessoa: Lembrei de você! Você é importante prá mim!
Não precisa ser sete dúzias de rosas... Pode ser uma florzinha, roubada do jardim do vizinho... Não precisa ser jóias e diamantes... Pode ser apenas um abraço apertado e um "se cuida".
Tudo se resume a isso...
A lembrar do outro... A querer bem ao outro, sem esperar nada em troca, sem esperar que o outro retribua com um presente material. Um simples sorriso basta.

E, posso dizer que, os dois orkontros que participei foram exatamente isso... Presentes!

Sempre digo que, por pior que seja uma situação, ela sempre trará algo de bom.
Bem... Graças a uma situação extremamente desagradável há pouco mais de 1 ano, conheci pessoas maravilhosas, as quais terei prá sempre um lugar reservado no meu coraçãozinho surtado.
Val, Alê, Leo, Markão, Adriana, Amandinha, Douglas, Denise, Serginho, Regina, Silvia, Camila...
Pessoas especiais... Que sempre, em qualquer situação, poderão contar comigo, com minha amizade e profundo amor.

Sou surtada... Eu surto e depois, des-surto. Acho que é isso que faz de mim quem eu sou. E, quem me conhece de verdade, dá risada dos meus surtos(só prá me ver surtar mais ainda) e depois dá risada de novo... Só que, comigo, quando des-surto.
E, não adianta me provocar... Não adianta querer que eu saia do sério, só prá me testar... Porque eu saio mesmo... Mas melhor assim, porque é só por um minuto, ou uma fração de segundos. Aí, quem queria que eu saísse do sério, fica magoado... E eu? Bem... Eu dou risada... Muita risada!
Mas... Como eu disse... Quem me conhece, sabe que sou assim mesmo, né?
Eu choro de raiva... E, logo em seguida, dou risada de tudo... Por quê? Porque não guardo mágoa e nem rancor, oras!

Então... E esse post vai se prolongando e eu não sei exatamente onde ele vai chegar...
Acho que já falei tanto... E, ainda assim, falei tão pouco...
Mas... Enfim...
Os surtos seguem... Os des-surtos também.
E, o próximo orkontro está aí... Beirando a porta...
E eu? Eu estarei lá! Dando risada... Surtando... Revendo amigos que o mundo virtual trouxe prá minha realidade e, trazendo prá realidade novos-velhos amigos virtuais.

Beijokinhas Orkontrianas

27/03/2011

Caminhando por entre trilhas

Oies e olás pessoas.

Há algum tempo, eu queria escrever um livro.
O nome dele seria Caminhando por entre Trilhas.
Não sei se já existe algum com esse nome, mas, enfim, esse era o nome que queria prá ele.
A capa, seria um desenho, meio que aquarelado de uma trilha que vi uma vez.
Era uma trilha estreita, cercada por árvores. A noite iluminada pelas estrelas e por uma lua cheia.
A imagem, se pudesse, teria o som de um riacho que passava próximo.

Ele começaria da seguinte forma:
"Ele, tomou-a pela mão e, com sua voz grave disse: Você aceita Deus, nosso Senhor, e Jesus, seu único Filho, como seus salvadores e redentores?
 E ela, diante de uma multidão, responde: Sim!
 Ele, novamente pergunta: Você renuncia a toda obra do Demônio, suas formas e tentações?
 Ela, envergonhada com o silêncio que se fez, responde: Sim!"

Esse livro, nunca saiu da minha cabeça.
Meio que apareceu escrito dentro dela já.
Eu que nunca tive a audácia de colocá-lo no papel.

Enfim...
Hoje, parando prá analisar... Assim foi minha vida... Um enorme caminho por entre trilhas.
Sempre achei a Highway muito sem graça, muito normal, muito sem sentido.
Não dá tempo de parar e de observar um ninho de pássaros ou de sentar à beira da sombra de uma Gameleira. Não há tempo prá apanhar a fruta madura no pé prá saciar a fome e nem de beber água a beira de um riacho límpido.
Não há flores... Mas também, não há espinhos.
Na Highway, não há volta. É sempre em frente.
A beleza da Highway, é feita de asfalto. A paisagem, muitas vezes, é puro concreto.
Sempre quando estou viajando e preciso tomar alguma BR da vida, sempre que tenho tempo prá isso, tento passar por alguns desvios, tento tomar algumas estradinhas de chão, sem saber ao certo o que me espera pela frente.
Posso dizer que, raramente me arrependo.
Já enfrentei lama, caminhos bloqueados...
Já tive que engatar a marcha ré por ter dado de cara com a porteira de alguma fazenda e, nessas ocasiões, caio no riso, imaginando o Urtigão e seu velho companheiro, Cão.
Em certa ocasião, o sol não havia nascido há muito tempo, em uma dessas aventuras, me deparei com um pé de tangerina carregadinho de frutas maduras. Não tive dúvidas! Parei e "roubei" algumas, sem me importar que o mundo iria saber que comi as tais tangerinas. Ora... Elas estavam frias, molhadas pelo orvalho ainda... E eu, com a fome dos que saem da balada direto pro trabalho.

E assim, sigo meus caminhos.
Tento me afastar das Highways, tento me afastar do tumulto.
Tudo o que quero é uma cabana de pedras e madeira, no meio do nada, na beira de um riacho e, não muito longe de uma cachoeira. Um fogão a lenha... Quem sabe, um chimarrão prá acompanhar o nascer do sol ou, quem sabe, um vinho, prá embalar as noites estreladas.

Quem sabe seriam esses desejos velhos resquícios de outras vidas, outras épocas, ou... Simples devaneios de quem viveu na cidade por toda uma vida enquanto desejava viver no campo... Quem sabe?

Lembro da minha infância.
Meu pai tinha um sitio e íamos todos os finais de semana prá lá.
Chegávamos no sábado pela manhã e íamos embora, não sem protestos, a hora que Os Trapalhões invadiam a telinha da TV.
Aos domingos, meu pai se levantava junto com o sol e, ia à estribaria, com um caneco em punho e um pouco de café com açúcar. Lá, o caseiro do sítio, colocava leite fresco, direto da teta da vaca no caneco e meu pai voltava com o Camargo prá me acordar e dar bom dia.
Eu, por minha vez, sempre gulosa, tomava tudo e ia no ranchinho que tínhamos guardado milho, debulhava algumas espigas e rumava pro galinheiro.
Alimentava as galinhas e, em troca, pegava alguns ovos. E, com aquilo, minha mãe fazia ovos quentes pro café da manhã.

Era uma época boa.
Eu era realmente feliz nesses finais de semana.
A simplicidade de tudo, era algo incrível!
As verduras, vindas direto da horta, eram um prato cheio... Mesmo prás crianças como eu.
De sobremesa? Frutas!! Novamente, colhidas ali, no pé!
Brincávamos de Guru-Guru com as sementes de laranjas, de frutas do conde, de tangerinas...
Tomávamos leite fresco batido com amoras silvestres.
Andávamos à cavalo, de trator, de tobata, de charrete...
Aliás... Andar de tobata sempre foi um problema.
A filha do caseiro e eu, sempre íamos sentadas na pontinha da caçamba do tobata prá levar o trato pro gado confinado. Aquele trato entrava nas nossas calças e, passávamos a semana com a bunda coçando. Mas, valia a pena só pelo prazer de sentirmos nossas pequenas botas Sete Léguas mal alcançarem o chão e as pedras que estavam nele.

Era feliz aquele tempo.
No inverno, passávamos uma parte do sábado recolhendo algumas pinhas e galhos que caíam, naturalmente, das árvores, prá acender o fogão a lenha e esquentar a casa inteira durante a noite.
E quando um morcego acertava a entrada prá nossa casa?
Era um tal de correr atrás do pobre coitado com a vassoura...
Juro que não tinha medo deles... Meu problema com morcegos, é que eles sempre gostavam de "embaraçar" a crina da minha égua, uma Manga Larga Marchador, que eu chamava de Pampa e que foi minha fiel companheira por muitos anos.
Eu, montada nela, meu pai, montado no Negão e, nosso caseiro, o Seu Antônio, montado no Badur ou no Alazão, cruzávamos pelo pasto afora, numa aventura sem fim aos meus olhos de criança. Os cavalos tinham que pular valas e nós, tínhamos que nos equilibrar em cima deles. Eles corriam conosco em seus lombos e, a boiada, corria à nossa frente.
Dias de inocência, onde eu ainda sonhava em ser veterinária e, em ter uma banda de música.
Sonhos que se perderam ao longo dos anos... Com o duro choque da realidade... Mas que, ainda acalentam meu coração e meu espírito.

Talvez esse seja o motivo de, apesar de ter nascido em meio a confortos, ainda assim, eu decida levar uma vida simples.
Quando meu pai disse que venderia o sítio (ou fazenda, como pretenciosamente, chamávamos), me fiz de forte e não esbocei nenhuma reação. Principalmente por acreditar que, se o bem era dele (apesar de levar meu nome), era era quem deveria decidir o que fazer com ele e não eu.
Mas, até hoje, me lembro dos pés de morango, das laranjeiras, do cheiro do orvalho logo cedo, do sino da Capela de São Brás... Me lembro da ovelha que amamentamos na mamadeira e que respondia pelo nome de Ruth (por causa de uma novela que passava, Mulheres de Areia - A mesma do Tonho da Lua).
A Ruth, era irmã gêmea da Raquel. Como a Ruth foi rejeitada pela mãe, cuidávamos dela, dando comida na mamadeira até que pudesse comer sozinha pasto a fora. O que não a impedia de atender, mesmo assim, pelo nome que demos.
Lembro de nossa cadela, Linda. Um doce prá quem era "de casa" mas, prá estranhos, nem tanto. Ela dormia na nossa porta aos finais de semana, nos guardando do que quer que fosse. Seu filho, Bola de Neve, um cachorro todo preto, com apenas uma bolinha branca na ponta do rabo, como se um floco de neve houvesse caído ali, fazia dupla com ela e guardava a janela que meu pai, costumava abrir de madrugada, quando acordava e ia fumar um cigarro.
Na época, meus pais fumavam Minister. E eu os incentivava (e era absolutamente chata com eles) a parar de fumar. Quando o Minister saiu de linha, eles passaram a fumar Marlboro e eu, fumava Free escondida. Pouco depois que eles descobriram, passaram a fumar Marlboro Light... E eu, também. Depois disso, minha mãe simplesmente parou de fumar. Olhou prá carteira de cigarros, disse: "Não fumo mais" e parou! E nós, meu pai e eu, continuamos...

Assim foi a minha vida.
Encontros e desencontros com o desconhecido.
Até hoje, choro sozinha e escondida a venda do meu pequeno santuário, do nosso sítio, da Fazenda Zeina.
Sinto saudades daquele lugar. Tanta que, sempre que posso, dou uma passada por lá prá ver como estão as coisas e, por um segundo, volto ao passado ao ver que tudo está exatamente como deixamos.
As mesmas laranjeiras, as mesmas jabuticabeiras... Tudo continua lá... Como sempre foi. Só esperando que, um dia, eu volte prá dizer um simples "oies e olás".

Enfim...
Acho que estou meio melancólica hoje...
Mas, no fundo, só quero isso... Um pouco de simplicidade, uma trilha prá eu caminhar em meio a Highway da minha vida.

Beijokinhas

Considerações

Oies e olás pessoas.


Em primeiro lugar... Desculpem os surtos de ontem...

Acontece... Pelo menos, comigo...


Enfim... Vamos ao post.


Descobri que não sei mais o que fazer na net de madrugada.

Coisa estranha e sem graça...

Aff


Não to muito inspirada prá escrever...

Na verdade, tenho tanta coisa a dizer, mas não sei como me expressar.

Sabe aquele sentimento estranho, aquela palavra na ponta da língua que teima em não sair?

Pois é...

Exatamente isso.


Fiquei pensando no muito e no pouco que me disseram hoje.

Pensei muito... Ponderei mais ainda...

Mas, ainda com a visão turva, não tomei nenhuma decisão.


Sexta feira, chego em São Paulo.

Fazer compras, trazer encomendas, passear, rever amigos...

Mas, minha sexta a noite, já está reservada.

Quem sabe o que pode acontecer, não é mesmo?


Meus Deuses!!! Esse post parece que não anda, parece que não engrena, parece travado.

Ele está assim, sem graça, como o resto do dia... Parece que falta algo, parece que falta coração.

Mas, será que ainda tenho um?


Tive um sonho ruim com alguém importante prá mim, algo que me deixou preocupada.

Talvez seja isso... Talvez não seja nada... Talvez, seja apenas a ausência...


Hoje, fiz algo que há muito não fazia...

Reli alguns dos posts aqui do blog.

Engraçado... Mas, em nenhum deles, estive tão triste quanto nestes.

Procurei uma música prá poder colocar aqui hoje...

Algo que fosse a cara do meu dia...

Não encontrei nada que falasse exatamente...

Mas, de alguma forma, o dia de hoje, me lembra um pouco de Evanescence.

Talvez essa música consiga expressar um pouco daquilo que tenho sentido...

Espero, ao menos...



Ahhhhhhhhhhhhhh desculpem... Minha vez de estar confusa...

Beijokinhas...

Cura, Auto Conhecimento e Bem-Estar

Oies e Olás pessoas Estou apaixonada! Pêndulos, Tarot, Pedras, Plantas, Óleos Essenciais, Benzimentos... Tudo isso tem feito parte da minha ...