26/03/2015

Abstinência

Oies e olás pessoas.

Passei prá deixar um aviso importante...

Felicidade, vicia! E, desse vício, não quero me livrar NUNCA!

Mas, infelizmente, creio que eu esteja prestes a passar por uma crise de abstinência.
Não posso dizer que meu mundo ruiu. Tenho minha consciência limpa. A consciência de quem fez (e faz) tudo que está ao alcance e de quem leva a vida com honra e dignidade.

Já disse mais de uma vez, aqui mesmo nesse blog (ou em algum outro que tive ao longo dos anos) que, sou verdadeira comigo e com quem me rodeia.
Sou intensa! Talvez por isso, meus altos são tão difíceis de serem alcançados. E sou perfeccionista (talvez, por isso, meus baixos sejam tão baixos assim). Mas, acima de tudo, sei que a perfeição que busco é a minha própria! Nunca busquei a perfeição em outras pessoas. A perfeição de cada um cabe, somente a si próprio, buscar.

Apesar de não poder dizer que meu mundo ruiu, posso dizer, claramente, que meu coração está partido. Não em um ou dois pedaços. Mas em tantos que duvido, sinceramente, que possa ser reconstruído algum dia.

Morremos um pouco, dia a dia. Cada vez que respiramos, temos uma inspiração e uma expiração a menos. A cada segundo que se passa, temos um segundo a menos.
E, desculpem-me caros leitores. Essa humilde aspirante a escritora que, há tantos anos vos escreve, está morta! Talvez, ressurja algum dia. Mas, jamais da forma como a conheceram. Talvez, seja mais sarcástica, mais dura, mais incrédula. Fato é que, creio ter perdido novamente aquele brilho no olhar que demorei tanto tempo para reencontrar.

Palavras e juras, não me significam mais nada. E, sinceramente? Creio que seja difícil que voltem a significar algum dia.
Talvez, por este motivo, acabe fechando, definitivamente, o blog. As palavras perderam o sabor doce que tinham. Perderam o sentido. Mas, principalmente, perderam o poder de carregar em si próprias, a doce melodia que tinham.

A melodia dos Bardos que cantavam doces poesias sobre amor e felicidade, tornou-se cantoria brutais sobre campos de batalhas sangrentas e vidas perdidas. E, dessa vez, essa guerreira perdeu a luta.
Desonrei as armas e armaduras de meu Pai e de minha Mãe, no momento que entreguei meu coração a outra pessoa. E, a consequencia dessa desonra, não poderia ser outra.

Sinto muito... Mas creio que este, é o adeus, enfim.
Fiquem bem e em paz.

Até algum dia.

18/02/2015

(Re) Aprendizados

Oies e olás pessoas.

Nesse tempo que passei fora do blog (sim, eu sei que foi muito tempo, muito mesmo), aprendi que, prá quem acredita, tudo é possível.

Aliás, aprendi várias coisas... Mas, vamos aos poucos, uma por vez...

Aprendi que, nada nem ninguém, poderá algum dia, ser mais forte ou maior que minha fé!
Minha fé é tudo o que tenho de fato. Meus sonhos e o desejo de realizá-los, aliados à força de vontade e atitude para realizá-los, são meus maiores bens.
Aprendi que não posso ser feliz com ninguém antes de aprender a ser feliz comigo mesma. E, acreditem... Aprendi a ser feliz comigo, aprendi a amar (profundamente) a imagem que habita dentro dos meus próprios olhos.
Aprendi que, por mais que a vida (ou alguém) tente me derrubar, se eu estiver com minha consciência em paz, nada poderá conseguir.
Aprendi que, deixei amigos por todos os caminhos que passei. E, por cada uma das trilhas que andei, deixei um pedaço de mim e trouxe comigo, um pouco de cada um.
Aprendi que, um coração se constrói com amor e uma vida, se faz com sabor.
Aprendi que, tudo o que fazemos, irá influenciar alguém e que, se tivermos sorte, seremos fortes o suficiente prá ensinarmos e ajudarmos outros a serem fortes também.
Aprendi que, o mundo gira... Não pára jamais... E que, por maiores que sejam nossos medos, eles são infinitamente menores do que nossa força.
Aprendi que, o discurso (quase) sempre muda quando quem muda de lado, somos nós e o "faça o que eu digo, não faça o que eu faço" está mais em alta do que nunca. E também, aprendi que isso é uma hipocrisia sem tamanho.
Mas, acima de tudo... Aprendi a ter paz. Aprendi a encontrar minha paz.

Essa paz, me trouxe muitas coisas nestes últimos meses... Algumas das quais, ainda estou aprendendo (ou reaprendendo) a lidar.

Mas, como nada é tão simples que não possa ser complexo (mas tudo vale a pena), vamos começar do início...

Não é segredo nenhum que sempre quis minha casa... Sempre quis morar em uma casa... Ter um pomar, uma horta, um gramado prá sentir o cheiro do orvalho nele pela manhã ou após uma chuva.
Encontrei minha casa... Meu lugar no mundo... O lugar prá ficar e deixar minhas raízes crescerem. E, quando me mudei, senti como se eu fosse um velho bonsai que ganhou a liberdade, fugiu do vaso e foi plantado a céu aberto.
Nesse lugar, encontrei minha paz. Encontrei e redescobri.

Quando me senti à vontade, quando meu sembante ganhou novamente a leveza que nunca deveria ter perdido, encontrei alguém (ou fui encontrada... Ainda não sei).
Olhos verdes que me observam dormir, lábios que me beijam com a força do temporal e com a leveza da brisa. Braços que me abraçam como se abraçassem algo frágil e precioso.
Compartilhamos de mundos parecidos, idéias opostas, ideais que se encontram. Somos absurdamente diferentes... Mas, apesar de sermos completos em nós próprios, somos o complemento, um do outro.
Eu cuido dele (ou, quero cuidar), ele, me faz rir (como há muito, eu já não mais ria).
Eu tenho sonhos... E ele, bola planos mirabolantes.
E, com ele, aprendi que, não importa o tempo que passa... Importa, o tempo que pára quando estamos envoltos em um abraço.

Se estou feliz?
Não...
Eu SOU feliz!
Sou feliz comigo... Sou feliz com ele... Sou feliz com minha família... Sou feliz com meus dias e com minhas noites. Eu SOU feliz! Mas, antes disso, tive que (re) aprender a ser.

Beijokinhas.

Cura, Auto Conhecimento e Bem-Estar

Oies e Olás pessoas Estou apaixonada! Pêndulos, Tarot, Pedras, Plantas, Óleos Essenciais, Benzimentos... Tudo isso tem feito parte da minha ...