23/06/2011

Veredito

Oies e olás pessoas.

Os dias passam...
Ando tão ocupada com milhares de coisas que tenho muito pouco tempo de tomar decisões pensadas, pouco tempo pra planejar meu próximo passo, pouco tempo pra analisar o que quer que seja.
Então, sigo meu rumo, tomo minhas decisões por puro e simples impulso, na torcida pra que os 50% estejam a meu favor.

Estou cansada.
Trabalhando demais, me consumido demais em provar pra todo mundo, o tempo todo o que quero, o que penso, o que sinto.
Cansada de tudo isso.
O que será que é tão difícil entender?
Porque querer que eu prove tudo, o tempo todo, repetidamente?
Isso me magoa, isso me machuca, isso me estressa e, principalmente, isso me afasta.

Tenho estado triste por esses dias, uma tristeza sem fim, uma angústia que teima em apertar meu peito e minha garganta.
Tenho me sentido um personagem de um filme qualquer, de uma história, aparentemete sem maiores importâncias mas, que no final das contas, muda a sua vida pra sempre.

Fico triste com a estupidez humana. Com o medo humano. Com a cegueira humana.
E, uma coisa que tinha tudo pra dar certo, tinha tudo pra ter um final feliz, simplesmente começa a se esvair por entre os dedos da indiferença, da insegurança e do medo sem que eu possa fazer mais nada pra impedir isso.
E, cada vez mais, fico triste... Me recolho dentro de mim mesma, lembrando do que foi e de luto pelo que poderia ter sido.
Me visto de branco e peço 1 minuto de silencio em recordação e em memória do que definha.

E se eu virar minhas costas? E se amanhã, eu não mais estiver aqui? E se amanhã, for tarde demais? E se?
Posso ouvir respostas do tipo: se isso acontecer, não era amor.

Eu discordo (como sempre)! E digo que, se isso acontecer, foi só porque deixei que esse amor ficasse escondido em algum lugar dentro de mim mesma, preservado de tudo isso, guardado como uma doce lembrança do passado que nos acalenta o corpo e a alma. Uma lembrança que faz com que um sorriso brote em nossos lábios e uma lágrima corra por nossa face.

Mágoa... Desespero... Desilusão...

A redoma de vidro que me guardava desses sentimentos se quebra.
E, eu não mais tenho medo deles e os enfrento de peito aberto, de cabeça erguida.
Enquanto isso, fico aqui, esperando como se fosse ré nesse imenso tribunal humano de sentimentos.
O que vai ser do veredito? O que será depois? Não sei...
A única coisa que posso dizer é que, ao mesmo tempo que uma lágrima corre por meu rosto, um sorriso desponta em meus lábios e uma pontada fere meu coração.

Beijokinhas

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