13/03/2019

Compartilhando o Conhecimento

Oies e olás pessoas.

Quando eu entrei nos grupos para consultoras, minha intenção era aprender. Eu estava com sede de saber. Queria melhorar minhas vendas, minhas técnicas de abordagem e mais: queria ser mais do que uma vendedora e me tornar, de fato, uma consultora de beleza. Queria que as clientes pudessem confiar nos produtos que eu indicava porque eu indicava aquilo que elas precisavam e não aquilo que eu queria que elas comprassem.
Os resultados não demoraram a aparecer. E logo, eu estava dando dicas pra outras consultoras poderem ter o mesmo sucesso que eu estava tendo. Não demorou pra eu ser sabatinada com "mitos e verdades sobre Mary Kay". E me orgulho muito de ter feito muita gente ver que, a forma de um ou outro trabalharem é um coisa... A forma como a empresa diz pra você fazer, é outra.
Se por um lado, minha vida profissional e financeira estavam em ordem, por outro, minha vida espiritual estava uma delícia! Ia pro terreiro, com alegria e muita fé. Só sentia falta de um novo amor. Alguém com quem eu pudesse contar e com quem eu pudesse ser quem eu realmente sou. Sem ter que dar muitas explicações. Só ser eu mesma.
Me conformei com o "não se pode ter tudo nessa vida" e segui em frente, confiante de que, uma hora, a pessoa certa apareceria.
Nessa mesma época, muitas pessoas me pediam produtos de outras marcas. Então, com meu primeiro pedido 100% vendido, me cadastrei na Jequiti.
Hoje, olhando pra trás, eu me pergunto: "Mas por que? Porque eu fui fazer isso? Porque eu não continuei focando naquilo que estava me fazendo feliz? Porque eu não dei o produto da Mary Kay pra pessoa testar e disse pra ela usar por dois dias e se não gostasse, poderia me devolver, sem custo algum? Porque?"
E, com mais uma marca "aberta", logo vieram muitas outras... O Boticário, Eudora, Avon, Natura, Tupperware, Sidnei Oliveira, Racco, Sex Shop, roupas, artigos variados pra casa, cama, mesa e banho... E mais uma vez, me pergunto: "PORQUE?" Não que as empresas nao sejam boas... Não é isso. É só uma questão de público, de foco, de identidade... O que a Zeina vende? "Ah, sei lá... tanta coisa...". No final, quando me perguntavam, eu tinha uma lista e, quando me pediam um produto, eu nunca tinha pronta entrega (coisa que jamais acontecia quando eu focava exclusivamente em Mary Kay).
Vejam bem... Não estou aqui pra dizer que a empresa X ou Y é melhor ou pior. Estou dizendo que, pra mim, pro meu público, pros meus clientes, Mary Kay funciona melhor. Mas, todas as empresas tem seu mérito, suas qualidades e seu público. O problema é abrir público pra 10 empresas diferentes e conseguir pedidos decentes pra todas elas. Venhamos e convenhamos: Nenhuma consultora vive de pedido mínimo! Se uma candidata a consultora quer saber qual o valor do pedido mínimo de uma empresa, das duas uma: ou ela quer pra consumo próprio ou ela ainda não caiu na real de que pedido mínimo, não paga nem o almoço.

Mais uma vez, olhando pro passado me arrependo, profundamente, de ter perdido o foco. Não pelo foco ser Mary Kay (podia ter sido vendas de flores da banca do Zezinho da feira). Por outro lado, essa "perca de foco" me ensinou algumas lições valiosas.
Mas essas lições, são o tema de um outro post...

Beijokinhas

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