Pertences

Oies e Olás pessoas...

Estive pensando aqui com meus botões...
Vejo meus amigos casando e descasando... Namorando e terminando namoros...
Todos juram, de pés juntos, que esta foi o último relacionamento sério que tiveram. Que, de agora em diante, estão de portas fechadas prá balanço (aham... ok... eu finjo que acredito).
Claro que, se rolar uns beijos mais quentes... E, quem sabe, um sexo sem compromisso, nenhum deles dispensaria... Mas então... Por que não querer ter mais ninguém em sua vida?
Por que tomar essas decisões tão radicais que nos fazem pensar que não podemos ser felizes ao lado de alguém?

Isso é uma coisa bem complicada...
E, aqui, analisando isso tudo, chego a uma causa principal desse comportamento.
Quando começamos a namorar, quando noivamos, quando casamos... Cometemos o erro de pensar que a pessoa amada é nossa propriedade. Que, só porque resolvemos entregar nosso coração numa bandeja de prata nobre, essa pessoa saberá o que fazer com ele.
Ora pois (como diriam nossos irmãos-tortos lusitanos). COMO ASSIM????? Se nem nós sabemos o que fazer com nossos corações, por que raios outro alguém deveria saber?????

Tratamos o outro como propriedade... Tratamos o outro como se fosse um braço, uma perna e, muitas vezes, como se fosse nosso cérebro ou nossa alma!
E não é assim que as coisas funcionam... Não é assim que as coisas devem ser.
O outro é tão somente o outro!
Um indivíduo livre, separado, independente de nós.
O outro sente não aquilo que nós sentimos... Mas aquilo que ELE sente!
O outro pensa não aquilo que se passa pela nossa cabeça... Ele pensa aquilo que ELE pensa e pronto!

Precisamos de carinho? SIM! E, o outro também precisa.
Precisamos de um ombro prá chorar nossas mágoas? SIM! E, o outro, também!

Nós, mulheres, queremos ser (re)conquistadas dia-a-dia... Nem que seja com uma florzinha roubada do quintal do vizinho, com um SMS, com uma visita inesperada no meio do expediente...
Homens também querem ser (re)conquistados todos os dias... E, veja bem... Não adianta roubar uma florzinha do vizinho, não... Isso costuma não ter a menor importância prá eles... A idéia deles de conquista é outra! Jogue fora (pelo amor de Deus) aquela calcinha velha, super-hiper-ultra-mega confortável que você simplesmente AMA e que tá tão usada que até furo tem!
SIM!!! Quando se trata de homens, geralmente vale a velha regra: quanto mais desconfortável for prá nós, mais impacto causa neles! (Ou será que alguém vai tentar me convencer que andar sobre aquele salto agulha de 12 centímetros de altura é a coisa mais confortável da face da Terra???)

Mais um erro que cometemos... Somos NAMORADAS... Somos NOIVAS... Somos ESPOSAS... Mas, não somos MÃES de nossos namorados, noivos ou maridos. Podemos até ser Mães dos Filhos dele... Mas, NUNCA, JAMAIS, em HIPÓTESE ALGUMA, mães DELES!

SIM! Queremos romantismo! SIM! Queremos um jantar à luz de velas (nem que o tal jantar seja arroz com ovo)! SIM! Queremos e-mails dizendo o quão importante somos, dizendo quanta falta fazemos!
Quer isso tudo, filha??? Vira lésbica e namora com outra mulher!
Homens não são assim!
E, se são, pode ter certeza... Não o serão por muito tempo!

Homens são mais práticos! É mais fácil eles fazerem uma declaração de amor durante uma sessão arrebatadora de sexo do que durante um jantar super romântico! Ah... E não espere que ele diga prá você aquelas abobrinhas que você costuma dizer a ele... É mais fácil que ele ache SUUUUUUUUUUUUUUUPEEEERRRR Romântico dizer (lembre-se DURANTE O SEXO): Eu te amo... GOSTOSA!!!!
E tá tudo bem... A gente entende o recado...

A grande verdade é que não pertencemos um ao outro... Não somos propriedade de ninguém além de nós mesmos... Hoje estamos aqui... Amanhã, quem sabe?
Hoje amamos com toda intensidade do nosso ser... E amanhã... Bom... Amanhã, amaremos também... Porque, se não amarmos amanhã, então, não era amor desde o princípio.

As diferenças existem... Sempre existiram... Sempre existirão... Por mais que se queime roupas íntimas em praça pública exigindo por direitos iguais! Aliás... Seria uma ótima oportunidade prá se livrar daquela calcinha que mencionei antes... DUVIDO uma mulher queimar aquele fio-dental de renda preta super caro que deixa o namorado louco de tesão!

A grande arte está em justamente enxergar o outro como ele é... E amar ele desse jeito mesmo... Fazer o quê? Ninguém muda não... Podemos moldar algumas coisas... Melhorar outras... Mas... Mudar? Mudar de verdade? Mudar a essência???? Isso ninguém muda!

Apaixone-se pela essência! Ame a alma! E então, terá encontrado o amor!

Beijokinhas.

Eparrei Oyá!

Antes de mais nada...

Eparrei Oyá! Saravá minha Mãe! Sua bênção e sua proteção!

Senhora dos ventos e das tempestades... Dona dos Eguns!

Minha mãe, me empreste sua força, sua coragem! Que sua Espada me defenda! Que seu carinho me conforte!

Pronto!

Oies e Olás pessoas.

Fiquei pensando hoje numa discussão que tive com um rapaz no chat macumbístico...

Falamos sobre racionalismo e sentimentalismo.

Eu sou um ser sentimental (embora, se for preciso, sei usar a lógica como ninguém). Sou intensa, sou passional. Não sei ser mais ou menos... Não sei amar mais ou menos... Não sei me doar mais ou menos. Não sei viver mais ou menos, numa vidinha mais ou menos, com pensamentos mais ou menos.

Sou complicada e descomplicada ao mesmo tempo... Vivo no meu próprio mundinho de conto-de-fadas que pouquíssimas pessoas têm acesso. Mas, uma vez lá dentro... CUIDADO! Você pode não conseguir (ou não querer) mais sair.

Não sei pensar nas conseqüências, não sei medir as palavras e, não faço a mínima idéia de como colocar interesses pessoais na frente do que se sente.

Não posso dizer que não sei calar... Nunca soube... Mas, tenho aprendido...

O silêncio pode até ser uma prece... Mas, não sei rezar de boca fechada!

Como costumo dizer... "Mantenho silêncio em sinal de respeito!"

Acho que tenho aprendido que calar, muitas vezes magoa menos (ou muito mais) do que falar.

Se isso assusta? Não a mim!

Coloco o que eu sinto na frente de qualquer racionalismo que você possa me sugerir e, nem tente vir me dizer que estou errada! Não sei ser de outra forma e, sinceramente, perderia a essência de mim mesma se o fizesse.

Gosta de mim?

Então ame minhas revoadas, minhas trovoadas, minhas tempestades, minha intensidade, meu calor, minhas emoções (e, por favor, me diga isso! Não sou mulher de entrelinhas)!

Não gosta?

Ok... Sem problemas... Tchau! A porta fica logo ali no X ali em cima!

Beijokinhas