22/06/2009

Erros... Acertos... Aprendizados

Oies e Olás a todos

Tem uma coisa que preciso dizer...
Uma coisa que preciso contar... Senão, não conseguirei dormir...
Quem sabe, amanhã me arrependa de ter postado isso aqui e, simplesmente delete... Como se deleta uma lembrança que nos machuca... Como se deleta um sentimento que nos faz mal.

Nos cinco anos que se passaram, depois da minha primeira ida à Porto Alegre, muita coisa aconteceu.
Na ânsia de provar prá mim mesma e pro mundo inteiro que eu não amava mais meu amor... Na ânsia de provar ao mundo que eu não me importava com ele, fiz muitas coisas...

Eu precisava provar... Precisava esquecer... Precisava acabar com a dor que me consumia a cada instante... Então, busquei fugas... Várias!

Eu bebia com uma sede incontrolável tentando reencontrar o chão que eu havia perdido.
Colocava e arrancava sem dó pessoas da minha vida, tentando reencontrar o amor que não existia... Que ninguém além dele poderia me dar.
Respirava o ar enfumaçado das boates... Na busca de encher meus pulmões com o ar que havia sumido.

A verdade, é que eu me consumia... Me consumi a cada minuto numa ânsia sem fim de pôr um ponto final a tudo... De manter minha cabeça entorpecida prá que meu coração não tivesse tempo de fugir correndo prá Porto Alegre.

E assim, me enganei...
Por cinco anos me enganei...
Posso dizer que foram anos cruéis...
Anos onde, tudo o que eu queria era fugir de mim mesma... Fugir de um amor que eu sabia ser impossível... Fugir de tudo e de todos.
Endureci meu coração... E, ele ficou mais duro do que minha cabeça...
Fui cruelmente fria comigo mesma.
Me meti em uma enrascada atrás da outra...
Parti tantos corações em inúmeros pedaços que, não me surpreendo com o os pedaços que, juntos, formam o que um dia foi um coração tão puro e tão sem maldade.

Ao meu amor... Eu tenho só a agradecer.
Muito obrigada por tudo. Muito obrigada pelos dias mais felizes da minha vida...
Muito obrigada por me fazer deixar de ser um Anjo Triste prá que eu pudesse ser eu mesma pela primeira vez em tanto tempo.
Muito obrigada por romper as barreiras que coloquei ao meu redor, como uma muralha para que ninguém me visse chorar...
Muito obrigada por me fazer ser um ser humano de novo... Só prá variar.

Minhas fugas??? Ainda existem...
Mas são outras.
Minhas fugas estão em uma pequena casa de madeira, em uma roupa branca, em estar de pés no chão... Minhas fugas estão em me condoer com o sofrimento do outro prá que assim, eu não consiga lembrar do meu próprio.

Minhas fugas hoje são muitas...
E, nenhuma delas envolve meu próprio umbigo.

Beijokinhas

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