26/03/2011

Era uma vez...

Oies e olás pessoas.
Prá comemorar o post número 100 deste blog, resolvi contar uma historinha...
Bem coisa de "Era uma vez...", afinal, como boa Alice, vivo sempre em contos de fadas...

Então...

Era uma vez... Uma princesinha criada em um palácio de cristal.
Tudo que ela queria, tinha fácil na palma das mãos.
E, essa princesinha cresceu... Cresceu uma pessoa arrogante e sem coração.
Até que um dia, resolveu dar uma reviravolta na sua vida, no seu modo de encarar as coisas... E, tudo começou a mudar.
A princezinha, que antes tinha o mundo girando ao redor do seu próprio umbigo, passou a girar em torno do mundo.
Ela sonhava... Sonhava alto... Sonhava com coisas que ela não sabia bem o que eram.
Sonhava com encontrar um amor, sem nem saber o que amor significava.
Sonhava com a liberdade que os muros do palácio lhe talhavam.
Sonhava em ter olhos brilhantes de felicidade... Mas, o que era felicidade, afinal?
E o tempo foi passando...
E a princesinha foi abrindo seu coração prá novas experiências e, com isso, passou a compreender muitas das coisas que antes não compreendia.
Na frustração por não conseguir alcançar o que ela tanto queria, construiu ao redor de si própria uma muralha. E, ao longo dos anos, raros foram os que conseguiram ultrapassar essa barreira.
Em uma noite fria de inverno, apenas iluminada pela lua e pelas estrelas, a princesinha arrumou suas malas e partiu do palácio, para nunca mais voltar.
Seu coração já não era mais o de uma princesa arrogante... E sim, de uma simples camponesa.
Queria ter a liberdade de viver sua vida, queria partir ao encontro daquilo que buscava.
E partiu... Sem olhar prá trás. Sem derramar nenhuma lágrima.
Partiu de cabeça erguida, rumo ao desconhecido, sem saber o que esperar, sem saber prá onde ir.
Levou na bagagem umas poucas roupas e sua fé.
Naquela mesma noite, encontrou uma pequena casa, um lugar pobre, sem conforto, úmido, pequeno... Tão diferente do palácio... E, neste lugar, ela encontrou a si mesma. Encontrou o real significado de felicidade.
Então, ela já tinha a liberdade e a felicidade. Faltava descobrir o amor.
O tempo passou...
A princesinha mudou daquela casinha...
E, o amor não chegava.
Até que um dia, sem avisar, a princesinha cruza seu olhar com outro.
Sente algo que não sabe definir e nem explicar. Mas, a necessidade de reencontrar o dono daqueles olhos ficou latente nela.
Como se algo a atraísse pra ele. Como se fosse impossível imaginar seus dias e suas noites sem ele.
E, eles se reencontraram.
Se reencontraram em sonhos, em devaneios, em palavras, em toques que nunca se tocaram...
E, pela primeira vez, a princesinha teve noção do que realmente estava buscando.
Pela primeira vez, ela sentiu uma necessidade sem tamanho de estar ao lado de alguém.
E, ela estava. E ela estava bem e feliz.
Até que um dia, novamente, sem nenhum aviso, o dono dos sonhos dela partiu, deixando a princesinha ali, mais uma vez sem saber o que fazer, sem saber que rumo seguir.
Como se lhe faltasse o ar, o chão... Como se nada mais valesse a pena. Como se, tudo aquilo pelo que ela lutou, de nada valesse. Como se seu suor e suas lágrimas fossem vinagre prá quem tem sede.
E, ela se revoltou. Jogou sua fé pro alto, se escondeu por detrás dos muros de sua velha fortaleza. Decidiu não mais deixar que ninguém ultrapassasse suas barreiras, pois só assim, estaria a salvo. Decidiu acalentar aquele sentimento bom pelo resto do tempo que lhe sobra.

O fim dessa história?
Não sei. Realmente, não sei.
Alguém se arrisca?

Beijokinhas

Um comentário:

  1. Calma, amiga. Logo logo ele percebe o quanto vc é especial e repensa a decisão.

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