Cura, Auto Conhecimento e Bem-Estar

Oies e Olás pessoas

Estou apaixonada!

Pêndulos, Tarot, Pedras, Plantas, Óleos Essenciais, Benzimentos...

Tudo isso tem feito parte da minha rotina, junto com aquele bom e velho conhecido cheiro de livros sendo manuseados, a boa e velha alquimia dos temperos, dos chás, dos banhos e escalda-pés.

É como reencontrar velhos amigos. Aqueles que você nunca deixou de carregar no peito, mas que fazia muito tempo que não os via mais.

Tenho sede de saber, tenho fome de conhecimento. E, como um velho aliado, tenho o perfeccionismo que nunca me abandonou, mesmo nas horas mais escuras das minhas noites.

O resultado de um oráculo, eu confirmo com outro, o resultado do outro, eu confirmo com o um. Os tratamentos, também são todos confirmados uma, duas, três vezes. SEMPRE! E os resultados desses tratamentos, aliados ao tratamento alopático recomendado pelo médico, tem dado resultados incríveis!

Que eu não sou a pessoa mais paciente do mundo, todo mundo já sabe. Isso não é segredo nenhum... Nem prá quem me conhece há anos e nem prá quem acabou de me conhecer. Creio que, justamente por isso, tenho, cada vez mais, me aprofundado em meios de potencializar todo o processo, diminuindo assim o tempo de espera prá se ver os resultados. E QUE resultados, pessoas!

O processo é tão mágico, tão incrível, tão delicioso...

É incrível ter essa sensação de novo. É fantástico saber que posso ajudar a mim mesma e as pessoas ao meu redor, de uma forma tão simples, tão natural.

Se eu pudesse (e, na verdade, eu posso, já que estou aqui escrevendo e, em breve, você estará aí, lendo) dar um conselho a você, esse conselho seria: Acredite em você! Estude por você! Faça aquilo que te faz bem, que te deixa feliz! Cante! Dance! Dê vazão às boas memórias e construa novas fazendo do seu presente, um lugar feliz prá se estar. Lembre-se sempre que, nada é totalmente bom e o absolutamente ruim, também não existe!

O dia e a noite também não estão em conflito. Eles se abraçam, em perfeita harmonia a cada nascer e a cada pôr do sol. Dessa mesma forma, o bem e o mal não lutam entre si prá ver quem vai ganhar no final. Somos todos bons e maus. A dualidade, faz parte de quem somos, faz parte da essência humana.

Que os Deuses abençoem nosso Destino! Que os Orixás protejam nossos caminhos! E que nós sejamos sempre Senhores de nós mesmos!

Beijokinhas

Me reencontrando comigo mesma

Oie e Olás Pessoas.

Pois então... A busca por algo que eu não sabia o que era, mas que eu sabia que estava dentro de mim e que me fazia muita falta estava começando.

Essa busca, sempre fez parte de mim. Sempre busquei o espiritual, o que os olhos não vêem.

Foi então que, no final de Maio, o Edu me falou que iria participar de um curso online de Benzimentos. Achei interessante. Ele estava com um machucado no dedo do pé e, claro, esse machucado havia necrosado. Como ele estava com dificuldade para fazer a limpeza correta desse machucado, comecei a fazer prá ele e, como sempre acreditei na força do benzimento, eu benzia... Do meu jeito, do jeito que eu sentia e estava melhorando. Claro que, ele não deixou de tomar as medicações que o médico mandou e nem de fazer o tratamento correto. O benzimento, era só um "Plus". Mas eu sentia que faltava algo que eu não sabia o que era e vi nesse curso, a oportunidade de descobrir ou, pelo menos, me aperfeiçoar, afinal, conhecimento, nunca é demais.

Fiz o curso e foi como se algo, há muito tempo adormecido, despertasse dentro de mim. O "professor" (entre aspas mesmo, já que ele não gosta de ser chamado assim), é bruxo! E ele falou tanta coisa... Mas tanta coisa... Que me levou no tempo há anos passados. Me despertou aquele velho fogo da sede pelo saber. Terminei o curso, aplicando desde o primeiro dia, aquilo que ele falava: "Faça o que faz sentido prá você". E, a necrose do dedo do pé do Edu, sumiu! O médico tirou da mesa, completamente, a possibilidade de amputação do dedo. Nem mesmo uma cirurgia prá limpeza, iria precisar!

Segui fazendo cursos com esse professor. Ganhei eles de presente do Edu que, naquele momento, acreditou mais em mim do que eu mesma pensei que alguém poderia acreditar.

Em uma prática de meditação, descobri o que aconteceu, o que me tirou do meu caminho. Descobri que o relacionamento abusivo que sofri lá atrás, me fez sentir tão envergonhada por ter permitido que ele acontecesse, que me recolhi e me afastei da Deusa e de quem eu realmente nasci prá ser. Perdoei o agressor. Mas, mais do que isso, eu ME perdoei. E, quando me perdoei, foi como se tudo tivesse, magicamente, voltado pro lugar. Foi como se tudo tivesse destravado.

Eu não tenho palavras prá descrever. Imagine que é como se eu tivesse uma caixa cheia de coisas, guardada em cima do guarda-roupas. Eu arranquei essa caixa de lá, joguei tudo no chão e, tudo voltou pros seus devidos lugares.

Voltei a saber, simplesmente saber. Sem saber como eu sei, mas sei. E, mais uma vez, eu vi a Deusa, com um sorriso sereno, sorrindo prá mim. Mas dessa vez, seus olhos, não eram serenos. Seus olhos eram fogo. Um fogo que transmuta e transforma toda dor e sofrimento em alegria e felicidade.

Voltei às minhas práticas mágicas, às minhas meditações, aos meus estudos. Voltei a ser a protagonista da minha vida, voltei a pertencer a mim mesma, voltei! Simplesmente, VOLTEI! Voltei a ser quem eu nunca deixei de ser (afinal, a caixa ainda estava lá, com tudo dentro)

Voltei a fazer minhas tinturas, a queimar meus incensos, a usar meus óleos essenciais, a fazer meus chás... Mas também entrei em conflitos internos. Amo a Umbanda, os Guias, o Terreiro! Mas também amo a Deusa, a magia contida em uma vareta de incenso, em uma xícara de chá... E aí, percebi que uma coisa, não exclui a outra! Nunca excluiu e nem deveria excluir! Tudo se complementa e se completa dentro do Todo, sempre!

Voltei ao meu caminho. Voltei aos estudos do mundo sutil. Voltei e voltei com força, com garra e com vontade. Voltei com planos, muitos planos. Mas, principalmente, voltei determinada a colocar cada um deles em prática e essa prática, não é semana que vem ou na próxima. É HOJE! É AGORA! É JÁ!

Voltei, pessoas... Voltei!

Que os Deuses abençoem nosso Destino! Que os Orixás protejam nossos caminhos! E que nós sejamos sempre senhores de nós mesmos!

Beijokinhas

4 anos em 1 post. Senta que lá vem a história!

 Oies e Olás pessoas

Até que um dia, eu cansei de tudo (mais uma vez)
Em 2019, parei de vender cosméticos, fui atrás de uma nova "renda extra" e essa nova etapa do caminho, foi traçada por uma velha paixão: Cozinha.

Estava eu lá, no dia 29 de Abril de 2019, pensando no que fazer, com uma conta de R$300 e qualquer coisa nas mãos e R$10,00 no bolso, quando "vi" minha Cigana segurando uma caixa térmica cheia de potinhos iguais aos que eu usava prá levar os brigadeiros que eu fazia prá minha Erê. Então, pensei: "hummmm Brigadeiros... Vou fazer brigadeiros". Chequei a minha despensa, até daria prá fazer os brigadeiros, mas faltavam alguns ingredientes. Comprei o que faltava à granel (afinal, eu só tinha R$10,00), fiz os brigadeiros, saí, vendi todos! Com o dinheiro, comprei mais ingredientes, fiz mais e vendi tudo novamente. No dia 02/05/2019, eu estava com o dinheiro prá pagar a conta e mais o dinheiro prá fazer mais brigadeiros.

E assim, nasceu a Cozinha da Mariazinha.

Eu fazia docinhos, empadões, bolos... E ia vender. Assim, conheci muita gente, pessoas que carrego, com carinho, no peito.

A partir dali, não parei mais.

Em Setembro desse mesmo ano, precisamos pedir afastamento do terreiro. O Edu estava cada vez mais com a mobilidade limitada, precisaria fazer uma cirurgia prá colocar uma prótese no quadril. Até a cirurgia acontecer, ele precisava de repouso e, como sentia muita dor, precisava da minha ajuda prá tudo. Não conseguia se sentar, andar, levantar, fazer nada sozinho. A cirurgia aconteceu em Novembro/2019.

Como nada é tão simples assim, ele não pôde voltar prá casa, como esperávamos. Precisou ficar na casa da avó dele. Foi realmente um "furdunço". Eu não estava mais acostumada a ficar sozinha. Foi um período bem complicado.

Em Dezembro, ele precisou ficar internado novamente. Estava com uma infecção. Foi prá UTI, estava com necrose em um machucado causado por uma úlcera de pressão e também em outro machucado causado por uma alergia à meia de compressão que ele precisou a usar prá evitar trombose no pós cirúrgico de novembro. Corria sérios riscos de perder o pé e a vida! Depois de muito desgaste emocional de todos os lados, em Janeiro de 2020, ele voltou prá casa da avó dele, pois ainda não podia subir as escadas que dão acesso à nossa casa.

Nessa época, já se falava do tal Coronavírus, que ninguém ainda sabia exatamente o que era. Só se sabia que era um vírus, que tinha sintomas de uma gripe muito forte e que era extremamente letal.

Então, no final de Fevereiro desse ano, recebi uma ligação do meu irmão, que estava com uma equipe construindo casas para vender. Ele me perguntou se eu gostaria de fazer as marmitas pro pessoal que trabalhava na obra. Eu, claro, aceitei! E a Cozinha da Mariazinha, passou a ter mais expressividade, agora, com Marmitas. Eu acordava as 4 da manhã, fazia os almoços, as entregas, ia ao supermercado fazer as compras pro dia seguinte, voltava, guardava as compras, dava atenção pros meus pets e ia descansar (lembrando que, nessa época do ano, Blumenau é muito quente). Quando a temperatura amenizava, eu voltava prá cozinha, limpava tudo, deixava tudo organizado pro dia seguinte e, lá pela meia noite, ia dormir. Confesso que essa rotina, não mudou muito até hoje.

A Pandemia começou a se alastrar e, finalmente, chegou aqui. O Edu, voltou prá casa, 1 semana antes do primeiro Lockdown na minha cidade. Estávamos muito assustados e com muito medo, afinal, a hemodiálise o colocava em situação de risco. Tanto por estar debilitado fisicamente, quanto por estar em um ambiente hospitalar 3x por semana. Ficamos em casa! Tínhamos medo de nos contaminarmos, claro! Mas, tínhamos ainda mais medo de contaminar alguém.

Quando teve o Lockdown, TODOS os meus clientes também pararam! Eu fiquei praticamente sem renda. Onde eu fazia 50, 60 marmitas por dia, passei a fazer 7 por semana. Aos poucos, meus clientes foram voltando a trabalhar. Mas, já não pegavam mais marmitas (nem comigo e nem com outras pessoas) e eu não me importei muito. Estava com mais medo do Coronavírus do que preocupada com as contas.

Usei esse tempo prá me reorganizar, voltar a estudar, planejar o que faria dali prá frente, nos mínimos detalhes.

Em Maio/Junho, um grupo de amigos me contratou prá fazer comida prá pessoas em situação de rua. Assim, as coisas passaram a se movimentar novamente. Foram 2 meses de trabalho incessante, de segunda a segunda. Mas isso não me assustava. Estava feliz em voltar a trabalhar. Mas, logo, esse grupo se dispersou e eu passei mais um mês fazendo comida prá uma ONG aqui da minha cidade. Foi uma experiência incrível, mas que também teve seu início, meio e fim.

Continuei fazendo marmitas e algumas encomendas aqui e ali... Estava tão ocupada estudando e me preparando que não dei muita importância prá falta de trabalho. As contas estavam pagas, tinha comida na mesa, ração pros pets... Então, estava razoavelmente tranquila.

Em Outubro/2020, positivamos prá Covid. Confesso que, os dias doente não foram tão ruins quanto os "efeitos colaterais". Muito cansaço, falta de ar, indisposição... Eu só queria dormir. Tudo me cansava. Sair da cama, me cansava. Pensar, me cansava. Foi horrível. Mas, também passou.

2020 acabou (finalmente) e 2021, trouxe a esperança da renovação, da vacina, da adaptação ao novo normal. E essa esperança ainda está viva. 2021 está sendo, até o momento, um mar de rosas. Lindo, mas cheio de espinhos.

Em março, voltei a fazer meus doces e salgados prá vender. Está sendo uma experiência fantástica!

Mas, sabe quando você ainda não está completo? Sabe quando falta alguma coisa? É isso! Passei esse tempo todo com a sensação de que algo me falta, uma parte importante de mim, que está adormecida e que preciso, de alguma forma, me reconectar. E passei a buscar isso também.

Mas isso, fica pro próximo post. Afinal, esse aqui, já virou quase um livro...

Beijokinhas.

A vida ensina

Oies e olás pessoas.

Na época que eu estava trabalhando com várias empresas (a famosa consultora multi-marcas), eu achava que estava tudo indo muito bem.
Estoque cheio, vendas indo muito bem... O lucro de uma empresa, eu reinvestia na outra... E assim as coisas caminhavam.
Até que tive alguns problemas familiares (esses, eu prefiro não comentar) e, acabei tendo cada vez menos ânimo e tempo pras minhas vendas.
Claro que, comprar um desodorante a R$2,10 e vender por R$5,00 dá lucro. A questão é: Quantos desses eu preciso vender? Meu volume de vendas era tão alto quanto meu desgaste emocional e físico. Mas, apesar disso, meu bolso, estava cada vez mais vazio.
Entrei em depressão... O que me segurou em pé, foi minha religião.
Parei de atender aos telefonemas, insistentes, da minha diretora Mary Kay. Eu sabia que ela só estava preocupada comigo, com a minha ausência em tudo. Mas, eu não tinha respostas pras perguntas que ela iria me fazer.
Eu sumi! Desapareci no ar.
Tive problemas com meu WhhatsApp (aparentemente, meu celular queria me dar uma folga e não tinha jeito do whats funcionar), abandonei tudo e, mais uma vez, me rendi à depressão, à "licença mimimi não remunerada" como eu gosto de chamar esse período.
Em momento algum, culpei essa ou aquela empresa pela minha conta bancária no vermelho. Se ela estava assim, era porque eu tinha produto demais e dinheiro de menos. Mas, quem disse que eu me importava? A única coisa que eu queria, era poder ficar quieta, no meu canto e, de preferência, sem ninguém tomar ciência da minha existência.

Até que um dia...

Beijokinhas

Compartilhando o Conhecimento

Oies e olás pessoas.

Quando eu entrei nos grupos para consultoras, minha intenção era aprender. Eu estava com sede de saber. Queria melhorar minhas vendas, minhas técnicas de abordagem e mais: queria ser mais do que uma vendedora e me tornar, de fato, uma consultora de beleza. Queria que as clientes pudessem confiar nos produtos que eu indicava porque eu indicava aquilo que elas precisavam e não aquilo que eu queria que elas comprassem.
Os resultados não demoraram a aparecer. E logo, eu estava dando dicas pra outras consultoras poderem ter o mesmo sucesso que eu estava tendo. Não demorou pra eu ser sabatinada com "mitos e verdades sobre Mary Kay". E me orgulho muito de ter feito muita gente ver que, a forma de um ou outro trabalharem é um coisa... A forma como a empresa diz pra você fazer, é outra.
Se por um lado, minha vida profissional e financeira estavam em ordem, por outro, minha vida espiritual estava uma delícia! Ia pro terreiro, com alegria e muita fé. Só sentia falta de um novo amor. Alguém com quem eu pudesse contar e com quem eu pudesse ser quem eu realmente sou. Sem ter que dar muitas explicações. Só ser eu mesma.
Me conformei com o "não se pode ter tudo nessa vida" e segui em frente, confiante de que, uma hora, a pessoa certa apareceria.
Nessa mesma época, muitas pessoas me pediam produtos de outras marcas. Então, com meu primeiro pedido 100% vendido, me cadastrei na Jequiti.
Hoje, olhando pra trás, eu me pergunto: "Mas por que? Porque eu fui fazer isso? Porque eu não continuei focando naquilo que estava me fazendo feliz? Porque eu não dei o produto da Mary Kay pra pessoa testar e disse pra ela usar por dois dias e se não gostasse, poderia me devolver, sem custo algum? Porque?"
E, com mais uma marca "aberta", logo vieram muitas outras... O Boticário, Eudora, Avon, Natura, Tupperware, Sidnei Oliveira, Racco, Sex Shop, roupas, artigos variados pra casa, cama, mesa e banho... E mais uma vez, me pergunto: "PORQUE?" Não que as empresas nao sejam boas... Não é isso. É só uma questão de público, de foco, de identidade... O que a Zeina vende? "Ah, sei lá... tanta coisa...". No final, quando me perguntavam, eu tinha uma lista e, quando me pediam um produto, eu nunca tinha pronta entrega (coisa que jamais acontecia quando eu focava exclusivamente em Mary Kay).
Vejam bem... Não estou aqui pra dizer que a empresa X ou Y é melhor ou pior. Estou dizendo que, pra mim, pro meu público, pros meus clientes, Mary Kay funciona melhor. Mas, todas as empresas tem seu mérito, suas qualidades e seu público. O problema é abrir público pra 10 empresas diferentes e conseguir pedidos decentes pra todas elas. Venhamos e convenhamos: Nenhuma consultora vive de pedido mínimo! Se uma candidata a consultora quer saber qual o valor do pedido mínimo de uma empresa, das duas uma: ou ela quer pra consumo próprio ou ela ainda não caiu na real de que pedido mínimo, não paga nem o almoço.

Mais uma vez, olhando pro passado me arrependo, profundamente, de ter perdido o foco. Não pelo foco ser Mary Kay (podia ter sido vendas de flores da banca do Zezinho da feira). Por outro lado, essa "perca de foco" me ensinou algumas lições valiosas.
Mas essas lições, são o tema de um outro post...

Beijokinhas

Caixas e sonhos

Oies e olás pessoas

Depois desse recomeço da vida de consultora, os treinamentos recomeçaram... As caixas continuaram chegando... Não paravam mais.
Aluguei uma sala, levei meus demonstradores e produtos pra lá.
A pessoa que me cadastrou desistiu, a diretora caiu... E eu ganhei uma nova diretora.
Agradeço profundamente aos céus por terem me enviado ela... Imagina uma pessoa querida, que pensa mais em te ensinar a fazer as coisas do que em te persuadir a comprar mais e mais... É ela! Uma raridade (infelizmente) dentro do mundo Mary Kay.
Minha diretora veio de outra cidade pra inauguração da minha sala. Abriu um espaço tão especial na agenda dela pra mim que fizemos uma tarde e uma noite com dicas de maquiagem pras clientes.
Foi lindo, foi especial, foi um arraso de vendas e novos contatos!
Muita gente me perguntou o motivo de eu alugar uma sala pra fazer as demonstrações. E a resposta é muito simples: Muitas pessoas têm receio de abrir suas casas pra alguém desconhecido. A sala, foi pensada justamente pra atender a essas pessoas.
Eu estava fascinada, estava amando cada momento, cada segundo, cada chance de fazer uma mulher se sentir melhor ainda consigo mesma...

E, principalmente, eu estava amando a minha conta bancária engordando, as reformas que eu podia fazer na minha casa e o conforto extra da flexibilidade de horários.

Estava amando ter tempo pros meus cães, pras minhas coisas, pra minha casa, pro meu jardim...

Estudei muito o Negócio Mary Kay. Participei de treinamentos, fiz novos amigos, passei dias e mais dias buscando informações, dicas, aprendendo com quem sabia mais do que eu. E eu estava determinada a fazer o negócio dar certo!
Logo, eu estava em grupos exclusivos para consultores no WhatsApp e Facebook.

Segura a pipoca aí... A história continua no próximo post
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Beijokinhas

A Caixa Misteriosa

Oies e olás pessoas.

Eis que a caixa chegou...
Tive "coisas" quando recebi ela. Foi um misto de saudade e curiosidade. Será que os produtos ainda continuavam os mesmos? As mesmas embalagens? O cheiro da caixa parecia tão familiar.
Levei a bendita prá dentro de casa e coloquei em cima da mesa da cozinha. Fiquei olhando prá ela... E ela olhava prá mim de volta, com aquela cara de "E aí? Não vai me abrir? Abre... Olha... Ninguém vai achar que você tirou algo daqui".
E eu pensei: "Ah, vou abrir! Só quero ver mesmo... E na Nota Fiscal, tem todos os produtos prá conferir depois".
E eu abri... Abri com a avidez de uma criança que acabou de receber um presente do Papai Noel.
Os produtos estavam todos lá. Meus velhos conhecidos. Tudo parecia tão familiar, tão... "zona de conforto"...
Imediatamente, liguei prá dona da caixa e disse: "Olha... A caixa chegou! Mas não precisa vir buscar. Eu vou vender os produtos e daqui uns dias, já te dou o dinheiro deles".
E assim (re)começou (de novo!!!!) meu negócio como Consultora de Beleza.
Em dois dias, eu não tinha mais produto nenhum! Vendi todos! Estava feliz da vida com o estoque vazio e a carteira cheia. Paguei a moça e fiz um novo pedido.
Como eu fiz pra vender tudo tão rápido? Isso é assunto pra um outro post, em um outro Blog, que vocês logo logo vão conhecer.

O que veio depois, também é assunto prá um outro post... Só que desse blog mesmo...
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Beijokinhas

Depois do fim

Oies e olás pessoas!

Depois do fim de tudo, depois que cheguei em casa, com o que sobrou da loja, com as pequenas relíquias que havia colecionado ao longo dos 22 anos que lá estive, a ficha caiu...
Sentei na escada que dá acesso à minha casa e pensei, em prantos: "e agora? o que vou fazer?"
Fui pro meu quarto e lá fiquei, incomunicável, por dias, curtindo a fossa de quem perde o rumo.
Até que um dia, me levantei, olhei pela janela e pensei: "Hmmm jardinagem... esse vai ser meu novo hobbie!" Comecei a fuçar, completamente sem jeito, no jardim... Arranquei umas ervas daninhas aqui e ali... Chamei o jardineiro, planejei uma horta, comprei mudas... Comecei a me mexer e me animar.
Um dia, sem eu perceber, minha laranjeira estava cheia de frutas... Peguei uma caixa, colhi as laranjas e fiz geléia. Distribuí alguns potinhos e logo, estava vendendo geléias de laranja, de mamão, de morango... E pronto! Um novo negócio estava se formando.

Numa dessas, uma conhecida me perguntou se eu gostaria de me cadastrar (de novo!!!) na Mary Kay. Eu disse que ela tava ficando louca, que eu não tinha dinheiro e nem iria me cadastrar nesse "troço" (de novo!!!!) e que eu não tinha a menor paciência pra voltar pra esse mundo de consultoria, muito menos, de Mary Kay (eu já disse "de novo!!!!"????)!
Então, ela me contou, com olhos de "Gato do Shrek", que estava fazendo carreira e que só faltava um cadastro pra que ela pudesse colocar a carta dela de intenção ao diretorado. Então, eu disse: "Olha... Te dou meus dados, você me cadastra. Mas você paga pelo cadastro e pelo pedido. Assim que chegar aquela porcaria de caixa, eu te aviso e você tira aquele treco da minha casa no mesmo dia! Não quero 'aquilo' lá" (alguém se identifica?)
E quando a caixa chegou...

Já já eu conto... Por hoje chega... Senão o post fica muito longo...
Curtam, compartilhem e comentem... Assim, eu sei que vocês estão gostando...

Beijokinhas

Situando o tempo e o espaço

Oies e olás pessoas...
Prá quem acompanhava o blog, situar o tempo e o espaço, é fácil...
Prá quem é novo por aqui, deixa eu fazer um resumão de tudo...

Desde que me entendo por gente, gostei de vender coisas...
Só prá ilustrar a paixão...
Lembro quando estava na primeira série do primário. Naquela época, tinha um álbum de figurinhas que a gente pegava de graça na papelaria e depois comprava os envelopes com as figurinhas. Como meus pais me ensinavam responsabilidade com dinheiro desde sempre, eu não ganhava dinheiro pra comprar as figurinhas o tempo todo e nem com a velocidade que meus amigos ganhavam. Então, o que eu fiz? Fui na papelaria, peguei vários álbuns, colei as figurinhas repetidas nos devidos lugares e vendi! Com o dinheiro, comprei mais figurinhas, peguei mais álbuns... E assim foi... Até eu completar (antes de todos os meus amigos). Obvio que sobrou um dinheirinho, que eu usei pra comprar balas e doces (itens essenciais na dieta de qualquer criança financeiramente independente... hahahaha)

Com o passar dos anos, eu fui trabalhar com o quê? Com vendas, claro! Comecei como funcionária da loja dos meus pais. me tornei sócia deles e, em abril - maio de 2016, após o falecimento de ambos, fechei a minha loja, o meu sonho, o meu negócio próprio. Isso me causou um stress emocional enorme, eu fiquei sem rumo e, foi aqui que os posts do Blog foram interrompidos...

Em um primeiro momento, pela falta do que dizer... Depois, pela falta de saber como e quando atualizar e a coisa foi passando e sendo protelada... Até agora!

O que aconteceu depois? Ah... Isso fica pra um próximo post...

E não esqueçam de comentar, compartilhar e todas aquelas coisas...

Beijokinhas