A vida ensina

Oies e olás pessoas.

Na época que eu estava trabalhando com várias empresas (a famosa consultora multi-marcas), eu achava que estava tudo indo muito bem.
Estoque cheio, vendas indo muito bem... O lucro de uma empresa, eu reinvestia na outra... E assim as coisas caminhavam.
Até que tive alguns problemas familiares (esses, eu prefiro não comentar) e, acabei tendo cada vez menos ânimo e tempo pras minhas vendas.
Claro que, comprar um desodorante a R$2,10 e vender por R$5,00 dá lucro. A questão é: Quantos desses eu preciso vender? Meu volume de vendas era tão alto quanto meu desgaste emocional e físico. Mas, apesar disso, meu bolso, estava cada vez mais vazio.
Entrei em depressão... O que me segurou em pé, foi minha religião.
Parei de atender aos telefonemas, insistentes, da minha diretora Mary Kay. Eu sabia que ela só estava preocupada comigo, com a minha ausência em tudo. Mas, eu não tinha respostas pras perguntas que ela iria me fazer.
Eu sumi! Desapareci no ar.
Tive problemas com meu WhhatsApp (aparentemente, meu celular queria me dar uma folga e não tinha jeito do whats funcionar), abandonei tudo e, mais uma vez, me rendi à depressão, à "licença mimimi não remunerada" como eu gosto de chamar esse período.
Em momento algum, culpei essa ou aquela empresa pela minha conta bancária no vermelho. Se ela estava assim, era porque eu tinha produto demais e dinheiro de menos. Mas, quem disse que eu me importava? A única coisa que eu queria, era poder ficar quieta, no meu canto e, de preferência, sem ninguém tomar ciência da minha existência.

Até que um dia...

Beijokinhas