Perguntas e respostas

"Das brigas que ganhei, nem um troféu como lembrança prá casa eu levei. Das brigas que perdi, dessas sim, eu nunca esqueci" (Pato Fu)

Desde meu último post, muitas batalhas eu travei. Tive muitos amigos ao meu lado e tive muitos inimigos contra mim.
Posso dizer que, ao final, o saldo foi positivo. As trevas recuaram mais uma vez e o bem prevaleceu.
As coisas se acalmaram... Como a calmaria entre uma tempestade e outra...
Agora, as águas começam a se agitar novamente... E o céu escurece... Mas eu não tenho medo. Sinto que estou preparada prá enfrentar qualquer coisa.

Sempre tive muitas perguntas...
As respostas que consegui, foram através de um árduo caminho, com muitas explicações e teses, mas, definitivamente, com poucas certezas...
Estou descobrindo um novo mundo de possibilidades, um mundo fascinante e real, um mundo que prova várias das minhas teses e desbanca infinitas vezes mais outras.
Sim! O mundo visível é tão real quanto o invisível! Mas infinitas vezes mais simples e ao mesmo tempo mais complicado do que eu imaginava.
A minha busca espiritual continua, mas poe à prova tudo o que eu pensava conhecer e dominar. E isso só me deixa mais animada e com vontade de saber mais.
Decidi dar um tempo com tudo mais e me dedicar a esse novo mundo que se abre à minha frente.
Encontrei um lugar onde me sinto em casa... Um lugar no qual encontro as respostas definitivas prás minhas perguntas... Um lugar que conto os dias prá estar.
Estou decidida a estudar cada vez mais a Umbanda. Seus princípios, seus rituais... E assim me preparar melhor prá essa nova tempestade que está por vir.
Desta vez, não vou lutar sozinha... Sei que consegui aliados importantes, pessoas que, com toda certeza, vão me estender a mão durante a jornada...
Sinto que perdi um pouco daquela presunção de antes... Ou será que perdi aquela segurança toda?
A ótica pela qual vejo a vida está mudando. Isso me excita e assusta ao mesmo tempo. E assim vou levando as coisas... Dando tempo prá que eu possa assimilar as novas lições... Tentando ter um julgamento crítico a respeito de tudo... E, principalmente, não deixando transparecer nem um pouquinho do medo que estou sentindo.
Não me permito temer. Nunca!
Eu consegui ver, finalmente, que não sou mais que ninguém e não posso assumir a responsabilidade sobre todos da forma como eu vinha fazendo... Isso aliviou o peso que eu carregava sobre os ombros.
Cada um de nós tem o seu papel na roda-viva do dia-a-dia. Um não é mais que o outro. Mas não é menos também.
Somos todos iguais e temos papéis de igual importância. Afinal, somos apenas humanos, certo?

E a vida continua...

Eu estou feliz... E isso que me importa no momento.
Me recuso a responder "bom dia" com "mal dia". Me recuso a escolher meus amigos pelo número de dígitos de contas bancárias ou por posição e influência na sociedade. Me recuso a jogar a culpa de coisas ruins em cima do acaso (afinal, não se colhe bananas quando se planta uvas, certo?). Mas, acima de tudo, me recuso a desistir.

Um "VIVA!" ao livre-arbítrio.

E que venha a próxima batalha!

Beijokinhas

Que os Deuses nos protejam e guiem nossos passos.